Rafael Pulgão era inspetor da Polícia Civil e foi acusado de usar o aparelho policial para disputar território com o miliciano Ecko. Pulgão (de crucifixo) Reprodução A Justiça do Rio perdeu Rafael Luz Souza, conhecido como Pulgão, na semana passada. O ex-policial civil ganhou liberdade condicional na quarta-feira (30). Condenado a 15 anos de prisão por chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio, Pulgão só terminará de cumprir a pena em março de 2033. De acordo com a decisão da Justiça, Rafael terá que cumprir medidas cautelares, como: Comparecer em juízo a cada três meses para comprovar ocupação lícita; Voltar para casa, todos os dias, até às 23h, e não sair de noite; Portar-se de acordo com bons trajes; Não sair do estado do RJ sem autorização prévia da Justiça; Não mudar de residência sem autorização da Justiça; Não frequentar locais passíveis de reprovação social; Pagar a multa dos custos judiciais em até 40 dias após a soltura. Pulgão foi acusado de usar o aparato da Polícia Civil para disputar territórios com o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, que morreu em 2021. Rafael Pulgão estava preso desde julho de 2018, e chegou a ser transferido da Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói para Bangu 1, presídio de segurança máxima do Rio. A transferência aconteceu em setembro de 2021, após uma guerra entre as milícias de Danilo Dias Lima, o Tandera, e Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho – irmão de Ecko que se juntou aos negócios no crime após a morte do irmão -, e que levou terror aos moradores da região. Preso com armas e carro descoberto Ele estava preso desde o dia 3 de julho de 2018, quando foi questionado com comparsas quando saiu de um barco na Barra da Tijuca por agentes da Corregedoria da Polícia Civil. No carro de Pulgão, que foi capturado, os policiais encontraram ainda cinco fuzis, três pistolas, uma artilharia antiaérea e munição de diferentes calibres. Armas apreendidas com o bando de Pulgão no momento de sua prisão em 2018 Reprodução
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