Príncipe William anuncia parceria para proteger os defensores indígenas da Amazônia
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Príncipe William visita projetos ambientais em Guapimirim e conhece Paquetá O príncipe William anunciou nesta terça-feira (4) uma parceria para proteger os defensores indígenas da Amazônia discurso durante a Cúpula Global Anual da United for Wildlife, evento voltado ao combate de crimes ambientais que aconteceram no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio. No seu pronunciamento, os herdeiros do trono britânico afirmaram que não é possível preservar a vida selvagem sem garantir a proteção dos territórios e das pessoas que atuam em sua defesa. “A América Latina tem 80% dos crimes ambientais no mundo todo. Não podemos fazer a gestão das florestas sem a proteção dos defensores. Tenho o prazer de anunciar o primeiro fundo de indígenas protegendo a Floresta Amazônica.” A parceria será liderada por povos indígenas e dando preferência para os grupos que estão em maior risco e vulnerabilidade. “Os próximos 5 anos serão cruciais para o planeta e eu estou otimista. Amanhã o Earthshot Prize irá homenagear aqueles que estão empenhados em preservar o meio ambiente. Devemos nos treinar para que todos os dias lutem pela defesa do planeta. A gente tem a COP30 chegando em Belém, todos vamos nos unir por um mundo mais seguro e mais saudável”, acrescentou. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Príncipe William na Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio Reprodução/TV Globo O programa oferece assistência jurídica e apoio financeiro emergencial a líderes indígenas ameaçados por grupos que exploram terras, territórios e recursos ancestrais, como os garimpeiros. A parceria envolve o programa United for Wildlife, da The Royal Foundation, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o Fundo Podáali, a Rainforest Foundation Norway (RFN) e a Re:wild. Entre os convidados do evento estavam ministros de diversos países, autoridades e defensores indígenas. As palestras abordaram temas como o tráfico de animais silvestres, o desmatamento e as ameaças enfrentadas pelos povos indígenas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comemorou a criação da nova coalizão internacional de combate a crimes ambientais. Ela destacou a importância da atuação conjunta entre países para enfrentar organizações criminosas que exploram recursos naturais e ameaçam povos indígenas. “Sem uma base sólida, não será possível combater a rede criminosa que explora nossos recursos naturais e expõe os povos indígenas. Sabemos que a mineração movimenta bilhões de dólares por ano e é uma das práticas criminosas ambientais mais rentáveis. O Brasil está firmemente comprometido com o desmatamento zero até 2030”, afirmou. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva Reprodução/TV Globo Ilona Szabó de Carvalho, fundadora do Instituto Igarapé, afirmou que a biodiversidade brasileira é essencial para a estabilidade do clima global, mas alertou que a exploração descontrolada dos recursos naturais tem causado destruição no planeta. “O crime ambiental está presente em todos os lugares e muitas vezes é negligenciado. Na medida em que o ecossistema é destruído, a subsistência de populações é destruída na mesma proporção.” De acordo com Ilona, 91% do desmatamento da Amazônia é ilegal. Príncipe William na Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio Thaís Espírito Santo/g1 Rio O evento também destacou o trabalho da Interpol no combate transnacional ao tráfico de animais silvestres. A organização já resgatou mais de 60 mil animais e realizou mais de 4 mil prisões. O ministro da África do Sul, Dion George, destacou a importância de preservar a biodiversidade e reforçar o comércio ilegal de animais silvestres por meio de uma ação coordenada entre os países. A indígena e ativista ambiental Vanda Witoto afirmou que a preservação da natureza deve ser prioridade diante de um modelo econômico que continua explorando os territórios e a vida dos povos originários. “Nós não precisamos ser maiores do que a natureza. É assim que meu povo ensina às nossas crianças a se considerarem ricas. O capitalismo nos desconectou dessa riqueza da terra.” Desmatamento na Amazônia Príncipe William na Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio Thaís Espírito Santo/g1 Rio Segundo o Príncipe William, mais de 1,7 milhão de hectares da Amazônia foram desmatados em 2024. A maior parte da destruição foi causada por crimes ambientais, como fornecimento ilegal de madeira, garimpo e grilagem de terras. As comunidades indígenas, que ocupam cerca de 27% da floresta brasileira, sofrem com perdas graves em seus meios de subsistência, territórios ancestrais e locais sagrados. De acordo com os dados, as áreas ocupadas pelos povos indígenas têm 83% menos desmatamento em comparação com regiões desprotegidas da Amazônia brasileira. Em 2023 e 2024, foram registrados 393 casos de violência contra defensores ambientais no Brasil. As comunidades indígenas e afrodescendentes foram as mais afetadas, concentrando-se cerca de um terço das vítimas mortas ou desaparecidas em 2024. Toya Manchineri, coordenadora executiva da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), afirmou que é uma honra celebrar a parceria com quem defende a vida dos protetores da floresta. “A segurança daqueles que defendem as florestas com suas próprias vidas deve ser central nas discussões globais. Para nós, povos indígenas, o território é sagrado: é onde o espiritual e o material se unem, sustentando o nosso bem-estar e a preservação do nosso planeta”, falou Toya. Cúpula Global Unidas pela Vida Selvagem Thaís Espírito Santo/g1 Rio “Proteger os nossos territórios é, portanto, uma missão herdada dos nossos ancestrais. Continuamos esta luta com nossas próprias vidas, e convidamos o mundo a juntar-se a esta missão global para proteger aqueles que protegem a Terra”, completou. Para o Dr. Tom Clements, diretor executivo da United for Wildlife, a defesa é uma das formas mais eficazes de proteger a natureza e combater as alterações climáticas. “Crucialmente, esta iniciativa é construída e liderada por mecanismos de execução governados pelos indígenas e fornece um exemplo de como a comunidade global pode apoiar os protetores da natureza em todos os lugares”, destacou Clements.
Príncipe William visita projetos ambientais em Guapimirim e conhece Paquetá O príncipe William anunciou nesta terça-feira (4) uma parceria para proteger os defensores indígenas da Amazônia discurso durante a Cúpula Global Anual da United for Wildlife, evento voltado ao combate de crimes ambientais que aconteceram no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio. No seu pronunciamento, os herdeiros do trono britânico afirmaram que não é possível preservar a vida selvagem sem garantir a proteção dos territórios e das pessoas que atuam em sua defesa. “A América Latina tem 80% dos crimes ambientais no mundo todo. Não podemos fazer a gestão das florestas sem a proteção dos defensores. Tenho o prazer de anunciar o primeiro fundo de indígenas protegendo a Floresta Amazônica.” A parceria será liderada por povos indígenas e dando preferência para os grupos que estão em maior risco e vulnerabilidade. “Os próximos 5 anos serão cruciais para o planeta e eu estou otimista. Amanhã o Earthshot Prize irá homenagear aqueles que estão empenhados em preservar o meio ambiente. Devemos nos treinar para que todos os dias lutem pela defesa do planeta. A gente tem a COP30 chegando em Belém, todos vamos nos unir por um mundo mais seguro e mais saudável”, acrescentou. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Príncipe William na Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio Reprodução/TV Globo O programa oferece assistência jurídica e apoio financeiro emergencial a líderes indígenas ameaçados por grupos que exploram terras, territórios e recursos ancestrais, como os garimpeiros. A parceria envolve o programa United for Wildlife, da The Royal Foundation, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o Fundo Podáali, a Rainforest Foundation Norway (RFN) e a Re:wild. Entre os convidados do evento estavam ministros de diversos países, autoridades e defensores indígenas. As palestras abordaram temas como o tráfico de animais silvestres, o desmatamento e as ameaças enfrentadas pelos povos indígenas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comemorou a criação da nova coalizão internacional de combate a crimes ambientais. Ela destacou a importância da atuação conjunta entre países para enfrentar organizações criminosas que exploram recursos naturais e ameaçam povos indígenas. “Sem uma base sólida, não será possível combater a rede criminosa que explora nossos recursos naturais e expõe os povos indígenas. Sabemos que a mineração movimenta bilhões de dólares por ano e é uma das práticas criminosas ambientais mais rentáveis. O Brasil está firmemente comprometido com o desmatamento zero até 2030”, afirmou. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva Reprodução/TV Globo Ilona Szabó de Carvalho, fundadora do Instituto Igarapé, afirmou que a biodiversidade brasileira é essencial para a estabilidade do clima global, mas alertou que a exploração descontrolada dos recursos naturais tem causado destruição no planeta. “O crime ambiental está presente em todos os lugares e muitas vezes é negligenciado. Na medida em que o ecossistema é destruído, a subsistência de populações é destruída na mesma proporção.” De acordo com Ilona, 91% do desmatamento da Amazônia é ilegal. Príncipe William na Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio Thaís Espírito Santo/g1 Rio O evento também destacou o trabalho da Interpol no combate transnacional ao tráfico de animais silvestres. A organização já resgatou mais de 60 mil animais e realizou mais de 4 mil prisões. O ministro da África do Sul, Dion George, destacou a importância de preservar a biodiversidade e reforçar o comércio ilegal de animais silvestres por meio de uma ação coordenada entre os países. A indígena e ativista ambiental Vanda Witoto afirmou que a preservação da natureza deve ser prioridade diante de um modelo econômico que continua explorando os territórios e a vida dos povos originários. “Nós não precisamos ser maiores do que a natureza. É assim que meu povo ensina às nossas crianças a se considerarem ricas. O capitalismo nos desconectou dessa riqueza da terra.” Desmatamento na Amazônia Príncipe William na Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio Thaís Espírito Santo/g1 Rio Segundo o Príncipe William, mais de 1,7 milhão de hectares da Amazônia foram desmatados em 2024. A maior parte da destruição foi causada por crimes ambientais, como fornecimento ilegal de madeira, garimpo e grilagem de terras. As comunidades indígenas, que ocupam cerca de 27% da floresta brasileira, sofrem com perdas graves em seus meios de subsistência, territórios ancestrais e locais sagrados. De acordo com os dados, as áreas ocupadas pelos povos indígenas têm 83% menos desmatamento em comparação com regiões desprotegidas da Amazônia brasileira. Em 2023 e 2024, foram registrados 393 casos de violência contra defensores ambientais no Brasil. As comunidades indígenas e afrodescendentes foram as mais afetadas, concentrando-se cerca de um terço das vítimas mortas ou desaparecidas em 2024. Toya Manchineri, coordenadora executiva da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), afirmou que é uma honra celebrar a parceria com quem defende a vida dos protetores da floresta. “A segurança daqueles que defendem as florestas com suas próprias vidas deve ser central nas discussões globais. Para nós, povos indígenas, o território é sagrado: é onde o espiritual e o material se unem, sustentando o nosso bem-estar e a preservação do nosso planeta”, falou Toya. Cúpula Global Unidas pela Vida Selvagem Thaís Espírito Santo/g1 Rio “Proteger os nossos territórios é, portanto, uma missão herdada dos nossos ancestrais. Continuamos esta luta com nossas próprias vidas, e convidamos o mundo a juntar-se a esta missão global para proteger aqueles que protegem a Terra”, completou. Para o Dr. Tom Clements, diretor executivo da United for Wildlife, a defesa é uma das formas mais eficazes de proteger a natureza e combater as alterações climáticas. “Crucialmente, esta iniciativa é construída e liderada por mecanismos de execução governados pelos indígenas e fornece um exemplo de como a comunidade global pode apoiar os protetores da natureza em todos os lugares”, destacou Clements.[/gpt3]











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