‘Por que vocês estão me tratando assim?’, diz o youtuber Capitão Hunter a policiais antes de ser preso; VÍDEO
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Vídeo mostra o momento em que inspirou Capitão Hunter é abordado por policiais em casa Um vídeo gravado dentro de um quarto da casa do youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, mostra o momento em que ele é abordado por policiais civis antes de ser preso, na quarta-feira (22), em Santo André, na Grande São Paulo. Capitão Hunter, de 45 anos, foi preso em uma operação conjunta das polícias civis de São Paulo e do Rio de Janeiro, sob suspeita de estupro de vulnerabilidade e produção de pornografia infantil. Nas imagens obtidas pela TV Globo e pelo g1, o quarto aparece bagunçado, com brinquedos do Pokémon, fios e computadores espalhados. Em determinado momento, um policial diz ao youtuber que ele poderá se defender das acusações. O youtuber responde que irá se defender e, logo em seguida, pergunta: “Por que vocês estão me tratando assim?” (veja vídeo acima). No total, a polícia descobriu seis celulares, três pendrives e uma CPU de computador na residência de Hunter (leia mais abaixo). O advogado de defesa, Rafael Feltrin, disse que “todas essas informações, acusações e imputações são absolutamente inverídicas e serão esclarecidas no momento oportuno”. Pedido de prisão O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter. Reprodução/Instagram No pedido de prisão à Justiça, o youtuber foi descrito pela polícia como um “abusador de alto grau de periculosidade”. A delegada Maria Luiza Machado descreveu que a estratégia de João Paulo envolvia o uso de perfis falsos e canais digitais voltados ao público infantil “para atrair crianças e adolescentes” e “ganhar a confiança das vítimas para posteriormente assediá-las e coagi-las à prática de atos libidinosos”. “Trata-se de um abusador com alto grau de periculosidade, treinando crianças e adolescentes por meio de um perfil mentiroso para que ganhem a confiança dos vulneráveis e passem a assediá-las e coagi-las à prática de atos libidinosos”, afirmou um delegado. No pedido de prisão ainda consta que, como João morava no estado de São Paulo, a prisão temporária seria importante pelo temor de que pudesse fugir ao saber da investigação, dificultando ainda mais o trabalho da polícia. Além do risco de evasão, um delegado destacou que o estado de liberdade do suspeito representava uma ameaça à integridade da vítima e de outras crianças que poderiam ser alvo de novas investidas. Investigação A polícia investiga se João Paulo usava as redes sociais para exibir suas partes íntimas para menores de idade e exigia que essas crianças e adolescentes também mostrassem seus corpos. Os policiais cumpriram ainda mandatos de busca e apreensão nos endereços direcionados ao influenciador em Santo André. A Justiça autorizou a quebra do sigilo de todos os computadores e celulares encontrados com o youtuber, que serão enviados para perícia. LEIA TAMBÉM: Quem é o youtuber Capitão Hunter, preso suspeito de exploração sexual de crianças e estupro de vulnerável foi feito pela família de uma menina de 13 anos que mantinha contato com João Paulo por aplicativos como Discord e WhatsApp desde os 11 anos. Segundo uma menina narrada à Polícia Civil, ele fez videochamadas nas quais mostraram o pênis para ela e pediu que ela mostrasse alguma parte íntima. A família da menina afirma que interceptou uma mensagem enviada pelo youtuber que dizia o seguinte: “Amigos fazem isso, mostre a bunda um para o outro, isso são coisas de amigos e você é minha melhor amiga”. Ainda de acordo com a polícia, a menina relatou neste ano diversos abusos sexuais, como pedidos para envio de conteúdo sexual em troca de cartas e bichos de pelúcia de personagens “Pokémon”. Youtuber Capitão Hunter, do universo ‘Pokémon’, está preso em Santo André, na Grande SP A investigação diz que o influenciador chegou a enviar fotos do próprio pênis em duas graças pelo WhatsApp e outras duas vezes pelo Discord. “O agente se manifesta como influente digitalmente por canais em que se comunica com número incontável de crianças e adolescentes em razão de atividades com o desenho ‘Pokémon’. Seu estado de liberdade coloca em risco diversas crianças, tendo em vista que a forma de manifestação deste indica que esta prática é recorrente”, afirmou a delegada do caso, Maria Luiza Machado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreende computador do youtuber João Paulo Manoel, de 45 anos, conhecido como Capitão Hunter. Aldieres Batista/TV Globo Evento ‘Pokémon’ Segundo as investigações, o adolescente conheceu João Paulo em 2023, quando tinha 11 anos, em um evento sobre “Pokémon” realizado no Norte Shopping, no Rio. A partir daí, passou a manter contato pela internet, pois o influenciador havia prometido aos pais dela que iria acompanhar e apoiar a carreira da menina em jogos online. O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, morador de Santo André, no ABC Paulista. Reprodução/Instagram Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças MP faz operação contra lavagem de dinheiro do PCC em lojas de brinquedos infantis em shoppings de SP
Vídeo mostra o momento em que inspirou Capitão Hunter é abordado por policiais em casa Um vídeo gravado dentro de um quarto da casa do youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, mostra o momento em que ele é abordado por policiais civis antes de ser preso, na quarta-feira (22), em Santo André, na Grande São Paulo. Capitão Hunter, de 45 anos, foi preso em uma operação conjunta das polícias civis de São Paulo e do Rio de Janeiro, sob suspeita de estupro de vulnerabilidade e produção de pornografia infantil. Nas imagens obtidas pela TV Globo e pelo g1, o quarto aparece bagunçado, com brinquedos do Pokémon, fios e computadores espalhados. Em determinado momento, um policial diz ao youtuber que ele poderá se defender das acusações. O youtuber responde que irá se defender e, logo em seguida, pergunta: “Por que vocês estão me tratando assim?” (veja vídeo acima). No total, a polícia descobriu seis celulares, três pendrives e uma CPU de computador na residência de Hunter (leia mais abaixo). O advogado de defesa, Rafael Feltrin, disse que “todas essas informações, acusações e imputações são absolutamente inverídicas e serão esclarecidas no momento oportuno”. Pedido de prisão O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter. Reprodução/Instagram No pedido de prisão à Justiça, o youtuber foi descrito pela polícia como um “abusador de alto grau de periculosidade”. A delegada Maria Luiza Machado descreveu que a estratégia de João Paulo envolvia o uso de perfis falsos e canais digitais voltados ao público infantil “para atrair crianças e adolescentes” e “ganhar a confiança das vítimas para posteriormente assediá-las e coagi-las à prática de atos libidinosos”. “Trata-se de um abusador com alto grau de periculosidade, treinando crianças e adolescentes por meio de um perfil mentiroso para que ganhem a confiança dos vulneráveis e passem a assediá-las e coagi-las à prática de atos libidinosos”, afirmou um delegado. No pedido de prisão ainda consta que, como João morava no estado de São Paulo, a prisão temporária seria importante pelo temor de que pudesse fugir ao saber da investigação, dificultando ainda mais o trabalho da polícia. Além do risco de evasão, um delegado destacou que o estado de liberdade do suspeito representava uma ameaça à integridade da vítima e de outras crianças que poderiam ser alvo de novas investidas. Investigação A polícia investiga se João Paulo usava as redes sociais para exibir suas partes íntimas para menores de idade e exigia que essas crianças e adolescentes também mostrassem seus corpos. Os policiais cumpriram ainda mandatos de busca e apreensão nos endereços direcionados ao influenciador em Santo André. A Justiça autorizou a quebra do sigilo de todos os computadores e celulares encontrados com o youtuber, que serão enviados para perícia. LEIA TAMBÉM: Quem é o youtuber Capitão Hunter, preso suspeito de exploração sexual de crianças e estupro de vulnerável foi feito pela família de uma menina de 13 anos que mantinha contato com João Paulo por aplicativos como Discord e WhatsApp desde os 11 anos. Segundo uma menina narrada à Polícia Civil, ele fez videochamadas nas quais mostraram o pênis para ela e pediu que ela mostrasse alguma parte íntima. A família da menina afirma que interceptou uma mensagem enviada pelo youtuber que dizia o seguinte: “Amigos fazem isso, mostre a bunda um para o outro, isso são coisas de amigos e você é minha melhor amiga”. Ainda de acordo com a polícia, a menina relatou neste ano diversos abusos sexuais, como pedidos para envio de conteúdo sexual em troca de cartas e bichos de pelúcia de personagens “Pokémon”. Youtuber Capitão Hunter, do universo ‘Pokémon’, está preso em Santo André, na Grande SP A investigação diz que o influenciador chegou a enviar fotos do próprio pênis em duas graças pelo WhatsApp e outras duas vezes pelo Discord. “O agente se manifesta como influente digitalmente por canais em que se comunica com número incontável de crianças e adolescentes em razão de atividades com o desenho ‘Pokémon’. Seu estado de liberdade coloca em risco diversas crianças, tendo em vista que a forma de manifestação deste indica que esta prática é recorrente”, afirmou a delegada do caso, Maria Luiza Machado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreende computador do youtuber João Paulo Manoel, de 45 anos, conhecido como Capitão Hunter. Aldieres Batista/TV Globo Evento ‘Pokémon’ Segundo as investigações, o adolescente conheceu João Paulo em 2023, quando tinha 11 anos, em um evento sobre “Pokémon” realizado no Norte Shopping, no Rio. A partir daí, passou a manter contato pela internet, pois o influenciador havia prometido aos pais dela que iria acompanhar e apoiar a carreira da menina em jogos online. O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, morador de Santo André, no ABC Paulista. Reprodução/Instagram Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças MP faz operação contra lavagem de dinheiro do PCC em lojas de brinquedos infantis em shoppings de SP[/gpt3]











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