De acordo com as investigações, essa seria a maior pirâmide que atuou no estado do Rio de Janeiro. 'Operação Quéops' visa cumprir 6 mandatos de prisão e 10 de busca e apreensão. A Polícia Civil do Rio realiza, na manhã desta quinta-feira (31), uma operação contra grupo que movimentou mais de R$ 1 bilhão em um esquema de pirâmide financeira. A “Operação Quéops” visa cumprir seis mandatos de prisão e 10 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros de R$ 1,4 milhão. De acordo com as investigações da polícia, essa seria a maior pirâmide que atuou no estado do Rio de Janeiro. O grupo atua desde 2015. Os agentes cumprem os mandatos na Zona Sul da capital fluminense, em Magé, na Baixada, e em Niterói, Região Metropolitana do Rio. A ação conta com o apoio do Ministério Público. As pessoas prejudicadas foram motivadas pela contratação de empréstimo bancário, tendo a empresa criminosa como envolvida. Os depósitos foram feitos com 90% do valor do empréstimo, repassando apenas 10% para as vítimas. “O perfil dessa organização criminosa é vitimar aposentados e pensionistas com a promessa de quitação de empréstimos e a realização de novos empréstimos. Eles montaram empresas criminosas e se diziam representantes das instituições bancárias, o que era uma falácia, pois não tinham autorização da CVM”, afirmou o delegado Deoclécio Assis, titular da 81ª DP (Itaipu). A empresa afirmou se responsabilizar pela quitação de um novo empréstimo bancário, em 12 meses, e o ganho de 10% serviria para quitar parte do empréstimo antigo, o que parecia atraente para as vítimas. Mas os crimes pagavam 3 ou 4 parcelas, e passandom a não mais honrar o compromisso. De acordo com as investigações, os bandidos chegavam a ameaçar as vítimas, para que não denunciassem os casos. A partir das investigações, 39 pessoas foram denunciadas por crimes de estelionato e organização criminosa. O grupo também atuaria no estado de São Paulo.
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