A Polícia Civil do Rio de Janeiro prometeu dar uma resposta “à altura” ao Comando Vermelho (CV) pelas mortes de quatro policiais durante uma megaoperação realizada nesta terça-feira (28) na capital fluminense. O alerta foi dado em uma publicação nas redes sociais em homenagem aos agentes.
“Os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes. A resposta está vindo, e à altura”, disse a corporação. Além dos quatro policiais mortos, outros 15 ficaram feridos durante a ação, considerada a mais letal da história do estado.
“A instituição solidariza-se com as famílias e amigos, partilhando a dor dessa perda irreparável”, acrescentou a Polícia Civil. O balanço mais recente da ação mostra que pelo menos 119 pessoas morreram e 113 foram presas.
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Quem eram os policiais mortos em combate contra o Comando Vermelho
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos: trabalhou há 26 anos na Polícia Civil do Rio. Conhecido como Máskara, ele havia sido promovido há pouco tempo a comissário de polícia da 53ª DP (Mesquita).
Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos: havia entrado na Polícia Civil há 40 dias e estava lotado no 39º DP (Pavuna). Cabral deixa uma esposa e uma filha.
Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos: Sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), ele era especialista em tiros de precisão. Heber deixa esposa, uma filha e dois enteados. Nas redes sociais, a esposa do policial fez um desabafo e apenas prints das últimas mensagens que trocou com o marido.
“Continua orando”, disse Heber após a esposa perguntar se ele estava bem. O Bope destacou que Sargento Heber “dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, liderança e compromisso com a missão”.
Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos: Sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele deixa uma esposa e uma filha. Segundo a corporação, o policial foi atingido na região do abdômen durante um confronto.
“O Sargento Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade”, disse o Bope nas redes sociais.
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