A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta terça-feira (16) mais uma etapa da Operação Contenção, que, em outubro, descobriu em mais de 120 mortes na zona norte do Rio. Desta vez, as autoridades tiveram como alvo o esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho (CV).
De acordo com as investigações, o líder do CV, Edgar Alves de Andrade, o Docae seu “tesoureiro”,Carlos da Costa Neves, o Gardenalcoordenamos o esquema financeiro com a ajuda de “laranjas” e empresas de fachada. Ó dinheiro financiava as atividades, a compra de armas e drogas.
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As informações fiscais eram incompatíveis com os rendimentos dos suspeitos, o quesegundo a Polícia Civil, caracterizava o enriquecimento ilícito.
Além do cumprimento de mandatos de busca e apreensão, foram bloqueados bens e depósitos no valor de mais de R$ 600 milhões pertences à facção. No estado do Mato Grosso, a operação confiscou uma fazenda, cuja aquisição não era compatível com a renda do proprietário.
“Os documentos demonstram que o município de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso, foi utilizado como um dos principais pontos de concentração financeira, funcionando como base para coleta e entrega dos valores ilícitos, distante dos locais de maior visibilidade do tráfico, justamente para reduzir a exposição dos líderes infratores”, disse a Polícia Civil do Rio por meio de nota.
A operação cumpriu mandatos de apreensão na Baixada Fluminense e no município de Silva Jardim, no interior do Rio, além de Juiz de Fora, em Minas Gerais, e Pontes e Lacerda, no Mato Grosso.











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