Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água: ‘tem dia que não vê peixe, só plástico’
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Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água Os pescadores da Baía de Guanabara enfrentam uma diminuição de peixes por conta da poluição no mar. Esse foi o tema tratado no primeiro episódio de uma série de reportagens do RJ1 sobre mudanças ambientais e o equilíbrio climático. Os trabalhadores contam que mal dá para se manterem e que, muitas vezes, pescam mais plástico do que peixes. Para a pescadora Branca Rios, “o lixo tem sido o protagonista da Baía”. Thiago Couto explica que a pesca é feita de forma artesanal. “Muitas famílias na volta da Guanabara dependem exclusivamente dessa pescaria, dependem da Guanabara para sobreviver. É um modo de uma subsistência. A gente pesca na apneia, que é uma pesca artesanal”, conta. Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água Jorge Filho/TV Globo O método usado pelo pescador é uma forma de pesca subaquática, quando o profissional mergulha em busca do peixe. “Essa pescaria de catar só com a mão eu aprendi com a minha mãe, eu aprendi desde cedo a observar as vidas em volta das pedras com ela”, relembra. Mesmo assim, eles relatam que ao longo das décadas o alimento tem sumido da Baía. “Eu peso desde os meus 12 anos. Dá para se manter. Eu já ouvi história de pescadores tirarem mais peixes, encher até o barco todo e a rede ter que ficar no mar”, conta Luiz Antônio. Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água Jorge Filho/TV Globo “Eu pesco há quase 30 anos, quando você vinha com dois panos, três panos de rede e faz sua pescaria do dia. Hoje você bota quilômetros de rede e não enche nem meia caixa de peixe. Tá encontrando cada vez mais, tem peixe que tá sumindo”, relata o pescador Renato Oliveira. O presidente da Colônia de Pescadores Z10 conta que é preciso se atentar ao fluxo da maré para evitar pescar plástico. “O acúmulo de lixo na Baía de Guanabara tá sendo tanto que tem dia que você não vê peixe na sua rede, você vê plástico. A gente tem de colocar a rede sem cruzar com a maré, porque senão pega muito plástico”, explica Wilson Pereira da Silva. O RJ1 vai exibir mais duas reportagens sobre o equilíbrio ambiental nos próximos dias, enquanto acontece a COP30 em Belém, que é a Conferência do Clima da ONU, onde delegações de diferentes países, especialistas e representantes da sociedade civil estão reunidos para debater a preservação do meio ambiente e o futuro do planeta. Pescadores da Baía de Guanabara enfrentaram excesso de lixo na água Jorge Filho/TV Globo
Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água Os pescadores da Baía de Guanabara enfrentam uma diminuição de peixes por conta da poluição no mar. Esse foi o tema tratado no primeiro episódio de uma série de reportagens do RJ1 sobre mudanças ambientais e o equilíbrio climático. Os trabalhadores contam que mal dá para se manterem e que, muitas vezes, pescam mais plástico do que peixes. Para a pescadora Branca Rios, “o lixo tem sido o protagonista da Baía”. Thiago Couto explica que a pesca é feita de forma artesanal. “Muitas famílias na volta da Guanabara dependem exclusivamente dessa pescaria, dependem da Guanabara para sobreviver. É um modo de uma subsistência. A gente pesca na apneia, que é uma pesca artesanal”, conta. Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água Jorge Filho/TV Globo O método usado pelo pescador é uma forma de pesca subaquática, quando o profissional mergulha em busca do peixe. “Essa pescaria de catar só com a mão eu aprendi com a minha mãe, eu aprendi desde cedo a observar as vidas em volta das pedras com ela”, relembra. Mesmo assim, eles relatam que ao longo das décadas o alimento tem sumido da Baía. “Eu peso desde os meus 12 anos. Dá para se manter. Eu já ouvi história de pescadores tirarem mais peixes, encher até o barco todo e a rede ter que ficar no mar”, conta Luiz Antônio. Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água Jorge Filho/TV Globo “Eu pesco há quase 30 anos, quando você vinha com dois panos, três panos de rede e faz sua pescaria do dia. Hoje você bota quilômetros de rede e não enche nem meia caixa de peixe. Tá encontrando cada vez mais, tem peixe que tá sumindo”, relata o pescador Renato Oliveira. O presidente da Colônia de Pescadores Z10 conta que é preciso se atentar ao fluxo da maré para evitar pescar plástico. “O acúmulo de lixo na Baía de Guanabara tá sendo tanto que tem dia que você não vê peixe na sua rede, você vê plástico. A gente tem de colocar a rede sem cruzar com a maré, porque senão pega muito plástico”, explica Wilson Pereira da Silva. O RJ1 vai exibir mais duas reportagens sobre o equilíbrio ambiental nos próximos dias, enquanto acontece a COP30 em Belém, que é a Conferência do Clima da ONU, onde delegações de diferentes países, especialistas e representantes da sociedade civil estão reunidos para debater a preservação do meio ambiente e o futuro do planeta. Pescadores da Baía de Guanabara enfrentaram excesso de lixo na água Jorge Filho/TV Globo[/gpt3]











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