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Operação da PF investiga suspeitos de invadir sistema do TSE

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Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos estados de MG, SP, RN e CE contra grupo suspeito.| Foto: Antônio Augusto/TSE/Agência Brasil

A Polícia Federal cumpriu seis mandatos de busca e apreensão nesta terça (25) contra suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada para a invasão ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio do aplicativo e-Título, de uso dos deputados.

Segundo a autoridade, os mandatos foram cumpridos nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).

Os suspeitos, diz a PF, foram responsáveis ​​pela utilização ilícita do aplicativo e-Título para a inscrição eleitoral em nome de pessoas públicas.

“O TSE detectou o problema e as convenções 158 registros de irregularidades realizadas por meio do aplicativo, de características diversas, que vão desde a emissão de título de eleitor até a inscrição como mesário voluntário, em nome das vítimas”, disse a autoridade em nota.

A investigação, diz, agora segue para esclarecer qual era a motivação e o objetivo dos investigados com a invasão dos sistemas do TSE.

Ainda de acordo com a PF, os investigados deverão responder pelo crime de invasão de dispositivo informático.

Durante o primeiro turno da eleição municipal de 2020, em 15 de novembro, dois hackers foram identificados tentando invadir o sistema do TSE por meio do e-Título, alterando uma das funcionalidades e bloqueando o campo da justificativa por meio de georreferenciamento.

Na época, o então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que houve uma “tentativa de época simultaneamente a uma grande quantidade de pessoas entrando para derrubar o sistema. Isso foi neutralizado pelo TSE com o auxílio das empresas de telefonia”.

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