Os agentes cumprem 12 mandatos de busca e compreensão. Os contratos investigados são dos anos 2021 e 2022. Dinheiro apreendido na operação do Gaeco/MPRJ contra fraudes na saúde do Rio de Janeiro. Reprodução O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil, realiza uma operação na manhã desta terça-feira (26) contra pessoas e empresas investigadas por fraudes em contratos com a Fundação Estadual de Saúde. Os agentes cumprem 12 mandatos de busca e compreensão. Dois dos alvos são delegados. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas da Capital. Os nomes dos delegados não foram divulgados. Um montante de dinheiro, em valores ainda não contabilizados, foi apreendido na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca. A ação é comandada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), que apura os crimes de organização criminosa e fraude em licitação. As investigações demonstraram o direcionamento de contratos públicos em favor de duas empresas. A Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) acompanha as diligências. Os contratos investigados são dos anos 2021 e 2022 e incluem serviços nas unidades: Hospital Heloneida Studart, em São João de Meriti; Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita; e Centro Estadual de Diagnóstico por Imagem (CEDI – Rio Imagem), no Centro do Rio de Janeiro. De acordo com o Gaeco, a investigação aponta a possibilidade de servidores públicos e outros investigados terem sido beneficiados de forma indireta dos recursos obtidos com o esquema de violação. Os promotores identificaram a prática de repasse financeiro indireto envolvendo uma das empresas, o pai de um delegado e o próprio. Além da Tijuca, os mandatos são cumpridos na Lagoa, Barra da Tijuca, Centro, Engenho Novo, Vila Isabel, Jacarepaguá e Ilha do Governador. Em Niterói, um mandato é cumprido no bairro de Icaraí. Outro é cumprido no município de Silva Jardim.
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