A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro classificou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro — decretada neste sábado (22) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da Polícia Federal (PF) — como uma “maldade humana”, “perseguição exacerbada”, e publicou um versículo bíblico nas redes sociais.
“Nós não vamos desistir da nossa nação. Confio na Justiça de Deus. A justiça humana, como vimos, já não se sustenta… Mas sei que o Senhor dará o Escape, assim como fez em 2018, quando meu marido foi vítima de uma facada, planejada para matá-lo, por um ex-militante psolista”, publicou Michelle detalhando que está no Ceará e segue boato a Brasília para acompanhar os desdobramentos da prisão.
Ela destaca que até hoje, a saúde de seu marido “traz sequelas por causa desse episódio, mas em Deus ele é forte. Ele é GRANDE, e eu o amo muito. Não o deixarei desistir do propósito que o Senhor confiou a ele”.
A ex-primeira-dama, diante do que foi classificado como uma “maldade humana, da mentira, da crueldade e da perseguição exacerbada”, publicou um versículo bíblico nas redes sociais.
“Com o benigno você mostrará benigno; e com o homem sincero você mostrará sincero.
Com o puro você mostrará puro; e com o perverso te mostrarás indomável. Porque tu livrarás o povo aflito, e abaterás os olhos altivos”, publicado em referência ao Salmos 18:25-27.
“Agradeço de coração a compreensão e o carinho de todos. Seguimos em oração. O Brasil precisa da nossa intercessão”, completou a ex-primeira-dama.
Jair Bolsonaro foi preso preventivamente nesta manhã e levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília por volta das 6h35. O motivo alegado foi uma “garantia da ordem pública” devido à organização de uma vigilância convocada para ocorrer nas proximidades do condomínio em que Bolsonaro mora.
Uma cela especial foi preparada para o ex-presidente na sede da Polícia Federal.
Por meio de nota, o órgão disse apenas que “a Polícia Federal cumpriu neste sábado (22/11), em Brasília/DF, um mandado de prisão preventiva em cumprimento à decisão do Supremo Tribunal Federal”.
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