O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decretou, nesta sexta-feira (16) a prisão preventiva do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, após ele ser detido no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, no Paraguai. UM Gazeta do Povo entrou em contato com a defesa de Silvinei e o espaço segue aberto para manifestação.
O ex-diretor-geral foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão no âmbito da ação penal nº 2.693 (núcleo 2), acusado de ordenar operações no Nordeste com a intenção de impedir a votação ao então candidato Lula (PT) em 2022. Ele era secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação do município de São José (SC), mas pediu exoneração logo após a prisão. Em nota, a prefeitura agradeceu à “contribuição prestada”.
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Silvinei Vasques está preso no Paraguai
Moraes revela detalhes da prisão em decisão
Moraes lembra, em sua decisão, que já havia alertado que qualquer violação na tornozeleira resultaria em prisão preventiva. O ministro revelou, ainda, como ocorreu a investigação da PF: às 3h desta quinta-feira (25), o sinal de GPS do equipamento teria caído. Por volta das 13h, continua o relato, a bateria da tornozeleira teria acabado.
A PF foi até a casa de Silvinei em São José, onde foi informada que a Polícia Penal já teria tentado localizar o ex-diretor, mas sem sucesso. A investigação, então, localizou um carro comercial por ele, monitorado por câmeras. O investigador, porém, só encontrou imagens até quarta-feira (24).
Ao chegar no Paraguai, Silvinei foi detido pelas autoridades daquele país, com passaporte falso. Agora, ele deverá ser expulso sumariamente e transferido para Brasília.
“As diligências in loco realizadas pela Polícia Federal no endereço residencial do réu Silvinei Vasques indicam a efetivação de sua fuga, uma vez que o réu não se localizou em seu apartamento no momento da diligência, em violação à medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno, estava utilizando veículo automotor comercial […]esteve em seu endereço residencial até as 19h22min do dia 24/12/2025, quando não foi mais visto entrando ou saindo de carro e carregou o veículo privado com o seu animal de hóspedes e materiais para transporte de cachorro, incluindo ração e ‘muitos sacos de tapete higiênico para cães'”, diz a decisão.











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