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Moraes dá prazo de cinco dias para defesa de acusados da morte de Marielle

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda (24) que os acusados ​​pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes apresentem defesa prévia no prazo de cinco dias. A decisão marca o início formal da ação penal aberta na semana passada contra os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além de outros acusados.

O STF transformou em réus Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ); Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ); Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro; e Ronald Paulo de Alves Pereira, major da Polícia Militar. Todos estão presos.

Segundo a decisão, os acusados ​​poderão apresentar suas defesas e listar testemunhas ao longo do processo, enquanto os depoimentos de testemunhas abonadoras serão aceitos somente por escrito. O julgamento final, que decidirá pelas declarações ou absolvição dos votos, ainda não tem data definida.

“Determino que os réus sejam citados e intimados nos estabelecimentos prisionais onde se encontram custodiados, para apresentar defesa prévia, no prazo de 5 dias”, disse Moraes na decisão (veja na íntegra).

No processo de instrução, os advogados dos réus podem apresentar os argumentos que considerem pertinentes e de arrolar testemunhas em defesa dos acusados. Moraes determinou que os votos sejam ouvidos apenas ao final do processo.

As defesas dos acusados ​​rejeitaram as acusações de envolvimento no homicídio de Marielle Franco e seu motorista durante a audiência que os transformaram em réus.

Em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados no Rio de Janeiro. As investigações revelaram um esquema complexo envolvendo milicianos e políticos por interesses imobiliários na Zona Oeste da cidade.

A delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou a execução, nomeou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime. Em junho de 2024, o STF formalizou uma acusação contra os irmãos Brazão e outros envolvidos, iniciando o processo penal que se desenvolve agora.

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