Matuê, chefe do tráfico da Gardênia, e mais 2 são mortos em confronto durante a Operação Contenção

Matuê, chefe do tráfico da Gardênia, e mais 2 são mortos em confronto durante a Operação Contenção
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Matuê, chefe do tráfico da Gardênia, e mais 2 são mortos em confronto com a polícia Pelo menos 3 homens foram mortos pela polícia em um confronto nesta quinta-feira (9) na Chacrinha, na Praça Seca, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. Foi durante mais uma etapa da Operação Contenção, uma iniciativa permanente de combate ao avanço do Comando Vermelho (CV) por territórios do Rio de Janeiro (veja o balanço desde o início da ação ao fim da reportagem). Um dos mortos é Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, apontado como chefe do tráfico da Gardênia Azul e da Chacrinha. Contra ele havia 3 mandatos de prisão em aberto. Matuê também coordenou as invasões do CV às comunidades da região e foi investigado por ter disparado o tiro que matou o policial civil José Antônio Lourenço, em maio. Ele também teria participado do confronto de agosto que deixou 6 mortos. Em represália à morte de Matuê, grupos atearam fogo nas barricadas na Estrada da Chácara, um dos acessos à Chacrinha. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp Estrada da Chácara, uma das vias que dá entrada para a comunidade da Chacrinha, tem barricadas incendiadas Reprodução/TV Globo Cerco e tiroteio A Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) descobriram que Matuê estava na Chacrinha e organizaram um cerco para prendê-lo. O traficante Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, foi morto pela Polícia Civil do RJ Reprodução As equipes que cumpriram esses mandatos foram recebidas a tiros, e Matuê e 2 de suas seguranças morreram no tiroteio. “Essa foi mais uma Operação Contenção. Estávamos monitorando esse marginal há muito tempo. Hoje [quinta-feira]foi feita uma operação cirúrgica para capturá-lo”, narrou o chefe da Polícia Civil, secretário Felipe Curi. “No momento da abordagem, ele e as seguranças reagiram e foram neutralizados. Essa é mais uma resposta pela morte do nosso policial da Core, o José Lourenço, tendo em vista que ele é o principal suspeito de ter participado do confronto que o vitimou”, afirmou Curi. “Fica o recado: não ataque os nossos policiais. A resposta vem e vem à altura. Pode não ser no mesmo dia, pode levar meses, mas a resposta vem e virá a altura”, disse o secretário. Curi afirmou ainda que a comunidade da Chacrinha funciona como uma base estratégica do Comando Vermelho. Segundo ele, é a partir desse ponto que os ataques partem para expandir a atuação na Zona Oeste. Moysés Santana, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE-Cap), disse que, há cerca de duas semanas, foi realizada uma grande operação na qual 23 traficantes que atuam na região da Gardênia foram presos. “E nessa A investigação ficou comprovada que o Matuê era o chefe, exercendo a liderança daquela comunidade. E também ficou comprovado que o Matuê era integrante daquela equipe denominada ‘equipe sombra’, cujo chefe é o BMW, um dos que participou diretamente do ataque aos médicos na Barra da Tijuca. E essa equipe tem a função de guerrear e expandir os territórios do Comando Vermelho, por isso a importância dessa operação de hoje.” O traficante Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, foi morto pela Polícia Civil do RJ Reprodução/TV Globo Já o delegado titular da A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) Fabrício Oliveira afirmou que a operação foi complexa de ser realizada, já que as equipes foram diretamente ao reduto do crime, considerada prioridade pelas Forças de Segurança. Segundo ele, o alvo ganhou notoriedade nos últimos anos por chefiar conflitos ligados ao CV, e o sucesso da ação só foi possível graças ao trabalho de inteligência realizado pela Polícia Civil. “As nossas equipes só conseguem chegar ao local a pé, progredindo sob tiro e intenso confronto. Tem que valorizar o trabalho de cada policial civil que participou da ação de hoje.” Oliveira afirmou ainda que os criminosos atiraram contra o presidente da Polícia Civil, mas nenhum disparo atingiu a aeronave. Balanço da Operação Contenção: 98 criminosos presos 10 ataques mortos 273 armas apreendidas, sendo 73 fuzis 16 artefatos explosivos Quase R$ 200 mil em espécie apreendidas 100 kg de drogas apreendidas R$ 6 bilhões de ativos bloqueados
Matuê, chefe do tráfico da Gardênia, e mais 2 são mortos em confronto com a polícia Pelo menos 3 homens foram mortos pela polícia em um confronto nesta quinta-feira (9) na Chacrinha, na Praça Seca, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. Foi durante mais uma etapa da Operação Contenção, uma iniciativa permanente de combate ao avanço do Comando Vermelho (CV) por territórios do Rio de Janeiro (veja o balanço desde o início da ação ao fim da reportagem). Um dos mortos é Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, apontado como chefe do tráfico da Gardênia Azul e da Chacrinha. Contra ele havia 3 mandatos de prisão em aberto. Matuê também coordenou as invasões do CV às comunidades da região e foi investigado por ter disparado o tiro que matou o policial civil José Antônio Lourenço, em maio. Ele também teria participado do confronto de agosto que deixou 6 mortos. Em represália à morte de Matuê, grupos atearam fogo nas barricadas na Estrada da Chácara, um dos acessos à Chacrinha. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp Estrada da Chácara, uma das vias que dá entrada para a comunidade da Chacrinha, tem barricadas incendiadas Reprodução/TV Globo Cerco e tiroteio A Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) descobriram que Matuê estava na Chacrinha e organizaram um cerco para prendê-lo. O traficante Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, foi morto pela Polícia Civil do RJ Reprodução As equipes que cumpriram esses mandatos foram recebidas a tiros, e Matuê e 2 de suas seguranças morreram no tiroteio. “Essa foi mais uma Operação Contenção. Estávamos monitorando esse marginal há muito tempo. Hoje [quinta-feira]foi feita uma operação cirúrgica para capturá-lo”, narrou o chefe da Polícia Civil, secretário Felipe Curi. “No momento da abordagem, ele e as seguranças reagiram e foram neutralizados. Essa é mais uma resposta pela morte do nosso policial da Core, o José Lourenço, tendo em vista que ele é o principal suspeito de ter participado do confronto que o vitimou”, afirmou Curi. “Fica o recado: não ataque os nossos policiais. A resposta vem e vem à altura. Pode não ser no mesmo dia, pode levar meses, mas a resposta vem e virá a altura”, disse o secretário. Curi afirmou ainda que a comunidade da Chacrinha funciona como uma base estratégica do Comando Vermelho. Segundo ele, é a partir desse ponto que os ataques partem para expandir a atuação na Zona Oeste. Moysés Santana, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE-Cap), disse que, há cerca de duas semanas, foi realizada uma grande operação na qual 23 traficantes que atuam na região da Gardênia foram presos. “E nessa A investigação ficou comprovada que o Matuê era o chefe, exercendo a liderança daquela comunidade. E também ficou comprovado que o Matuê era integrante daquela equipe denominada ‘equipe sombra’, cujo chefe é o BMW, um dos que participou diretamente do ataque aos médicos na Barra da Tijuca. E essa equipe tem a função de guerrear e expandir os territórios do Comando Vermelho, por isso a importância dessa operação de hoje.” O traficante Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, foi morto pela Polícia Civil do RJ Reprodução/TV Globo Já o delegado titular da A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) Fabrício Oliveira afirmou que a operação foi complexa de ser realizada, já que as equipes foram diretamente ao reduto do crime, considerada prioridade pelas Forças de Segurança. Segundo ele, o alvo ganhou notoriedade nos últimos anos por chefiar conflitos ligados ao CV, e o sucesso da ação só foi possível graças ao trabalho de inteligência realizado pela Polícia Civil. “As nossas equipes só conseguem chegar ao local a pé, progredindo sob tiro e intenso confronto. Tem que valorizar o trabalho de cada policial civil que participou da ação de hoje.” Oliveira afirmou ainda que os criminosos atiraram contra o presidente da Polícia Civil, mas nenhum disparo atingiu a aeronave. Balanço da Operação Contenção: 98 criminosos presos 10 ataques mortos 273 armas apreendidas, sendo 73 fuzis 16 artefatos explosivos Quase R$ 200 mil em espécie apreendidas 100 kg de drogas apreendidas R$ 6 bilhões de ativos bloqueados[/gpt3]