
O presidente Lula gerou fortes críticas de médicos legistas do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro ao sugerir, no início de novembro, que a Polícia Federal fiscalizava as necropsias de uma megaoperação policial. A fala questiona a autorizada dos peritos e do Ministério Público.
Qual foi a origem da polêmica?
Após uma operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio, que resultou em 121 mortos, o presidente Lula foi classificado como “matança”. Ele defendeu a federalização das investigações, constatando que peritos da Polícia Federal acompanhassem o trabalho dos médicos legistas do estado para apurar as mortes.
Como os médicos legistas reagiram?
Os profissionais do IML do Rio afirmaram que a declaração de Lula colocou a integridade de seu trabalho sob suspeita. Eles argumentaram que a Polícia Federal não tem a função de “vigiar” a Polícia Civil, pois cada instituição tem suas próprias competências, e que a fiscalização da atividade policial já é uma atribuição de outro órgão.
Então, quem é o responsável por fiscalizar esse trabalho?
A fiscalização da atividade policial, incluindo as perícias em casos de mortes violentas, é uma função constitucional do Ministério Público. O órgão já envia seus próprios peritos para acompanhar e auditar as necropsias em situações como essa, garantindo um controle externo e independente sobre os laudos.
A sugestão do presidente é viável na prática?
Segundo os legistas, a proposta é impraticável. A Polícia Federal possui um número muito baixo desses especialistas, concentrados em Brasília, e não realiza necropsias de rotina. Além disso, como a declaração foi feita dias após os enterros, a medida exigia a exumação dos corpos, o que foi visto como uma “bravata” política.
Qual é o contexto político dessa disputa?
A sugestão de Lula faz parte de uma intervenção do governo federal, parlamentares de esquerda e ONGs para federalizar a investigação e deslegitimar a atuação da polícia e do Ministério Público do Rio. A pressão se insere no debate da “ADPF das Favelas”, uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que busca restrições a operações policiais em comunidades.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
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