Para esta semana, de acordo com um cronograma previsto na segunda (9) pela Secom, Lula receberá uma visita do primeiro-ministro da Eslováquia nesta terça (10) — que foi cumprida por Alckmin –, entregaria o Selo Nacional de Compromisso com a Alfabetização na quarta (11) e reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável — conhecido como “conselhão” — na quinta (12).
Lula foi submetido a um procedimento cirúrgico durante a madrugada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após ter sido transferido da unidade de Brasília com um sangramento provocado ainda pelo ferimento sofrido em outubro durante um acidente doméstico no Palácio da Alvorada.
“Foi uma precaução, além assim, necessidade por conta desse acompanhamento que tem sido feito de forma regular desde o momento em que o presidente teve essa contusão aí na cabeça, uma batida na cadência do presidente”, Agitação Pimenta.
Ainda segundo o ministro, nenhum assessor ou ministro teve contato com Lula na UTI, e apenas a primeira-dama Janja da Silva está com o presidente. Pimenta diz que “não há nenhuma necessidade” da presença de alguém da equipe do governo neste momento, mas que conversa com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) sobre qual deles poderá acompanhá-lo nos próximos dias.
Embora Kalil tenha reservado reserva ao presidente, há a expectativa de que Lula faça alguns despachos mesmo no hospital. Em princípio, ele ficará internado até o começo da próxima semana.
No entanto, o afastamento de Lula da presidência ocorre em um momento delicado para o governo em meio às negociações para a votação do pacote de corte de gastos e da regulamentação da reforma tributária. A colaboração azedou desde a tarde de segunda (9) após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter negado a flexibilização das regras que determinavam para o repasse de emendas parlamentares.
Mesmo com sintomas de sangramento cerebral, como fortes dores de cabeça e uma indisposição semelhante a uma gripe, Lula se reuniu no final da tarde com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco ( PSD-MG), para reduzir a tensão pela decisão de Dino e encontrar uma solução para as emendas.
Foi conseguido que o governo liberasse R$ 6,4 bilhões em emendas por meio de uma portaria que deveria ser publicada ainda nesta terça (10) em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
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