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Lula cobra agilidade de ministros contra crime na Amazônia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou, nesta segunda-feira (17), agilidade de ministros em ações para o combate ao crime organizado na Amazônia. O governo federal destinou R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia para promover a segurança na região.

“A gente está aprendendo que tudo o que é para construir demora muito e tudo o que é para destruir acontece rapidamente. É importante que as pessoas apressem um pouco o processo de construção. Menos reunião, menos burocracia, menos papel. Fazer acontecer, porque o mandato é só de quatro anos”, disse Lula.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) repassará o valor ao plano “Amazônia: Segurança e Soberania (Amas)”. O programa, criado em 2023, tem o objetivo de fortalecer a presença das forças de segurança na região. da Justiça, Ricardo Lewandowski, é o coordenador do plano, que terá custo total de R$ 1,2 bilhão.

A pasta informou que “o foco estará em ações de inteligência que poderão identificar toda a cadeia de crimes relacionados às atividades ilegais na Amazônia”.

Combate ao crime organizado na região

Também atuamos no programa da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, dos Ministérios do Meio Ambiente e da Defesa, e dos novos estados que compõem a Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins .

O presidente disse aos ministros para realizarem as licitações com celeridade. “Se levar mais um ano, vamos terminar o mandato sem colocar em prática o plano em prática, quero fazer um apelo aos companheiros que vão executar isso, é preciso ser rápido, é preciso passar por cima dos manuais e tentar fazer as acontecerem”, destaque Lula.

O governo pretende usar o Amas para estruturar o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI-Amazônia), em Manaus. Vai reforçar, ainda, a integração com a Companhia de Operações Ambientais (COA), unidade da Força Nacional especializada em combate ao desmatamento.

“Além do investimento nos profissionais de segurança federais e locais, as ações de inteligência e fiscalização serão reforçadas a partir da aquisição e do aluguel de equipamentos para enfrentar o crime organizado, como presidentes de médio porte, lanchas blindadas e viaturas”, segundo o Ministério da Justiça.

O projeto Ouro Alvo, iniciativa da PF para aumentar a capacidade de rastreamento da origem de minerais extraídos ilegalmente, também faz parte da proposta, com a identificação do chamado “DNA do ouro”.

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