
Logo após o anúncio de Luís Roberto Barroso de que deixará a carga de ministro do Supremo Tribunal Federal, diversos nomes surgiram a surgir. Nas graças em que Cristiano Zanin e Flávio Dino conseguiram a nomeação, houve pressão de grupos identitários para que o presidente Lula (PT) indicasse uma mulher ao cargo. Agora, esse lobby ressurge.
O presidente da Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Leonardo Sica, diz que considera “inadmissível” que a atual composição da Corte conte com apenas uma mulher. Ele diz que a OAB-SP defenderá publicamente a pauta.
Mas não foi apenas na declaração de Sica que Lula viu a pressão e os nomes em sua mesa aumentarem. Entre as principais instituições envolvidas na articulação, estão o Fórum Justiça, a Plataforma Justa e a organização Themis Género e Justiça.
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Presidente com apenas 10 anos para exercer a carga e ex-prerrogativas figuram entre os principais cotados
Os três mais citados, porém, são homens: o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)o advogado-geral da União, Jorge Messiase o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Ampliando a lista, surgem duas mulheres: Maria Elisabete Rocha e Daniela Teixeira. Maria Elizabeth é presidente do Superior Tribunal Militar (STM). Já Daniela é ministra do Superior Tribunal de Justiça, além de ex-integrante do grupo prerrogativas.
Além de Maria Elizabeth e Daniela, os grupos ainda sugerem:
- uma juíza Adriana Cruzex-secretária nacional do Conselho Nacional de Justiça;
- uma advogada Dora Cavalcantiintegrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDESS);
- Ministério do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edilene Lobo;
- a juíza auxiliar do STF Flávia Carvalho;
- uma juíza Karen Luisaintegrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);
- a secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, Kenarik Boujikian;
- promotora de justiça Lívia Sant’Anna Vaz;
- uma defensora pública Lívia Casserescoordenadora geral de Justiça Étnico Racial da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad);
- uma defensora pública Mônica de Melo;
- a secretária nacional de Acesso à Justiça Sheila de Carvalho;
- ministro substituto do TSE Vera Lúcia Araújo;
Embora haja essa profusão de nomes, apenas Daniela Teixeira e Maria Elisabete Rocha segue abaixo os principais cotados. Maria Elisabetecontudo, possui 65 anos. Com isso, sua possível indicação daria a Lula a influência sob a cadeira de Barroso por apenas mais 10 anos. Nesse sentido, ou seja, olhando para a idade, quem sai à frente é Jorge Messias. Aos 45 anos, ele teria mais 30 para exercer a magistratura, aposentando-se apenas em 2055.











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