Ninguém se feriu, MP diz que deve pedir na Justiça rescisão caso Estado não rompa contrato com ViaMobilidade
WILLIAN MOREIRA/ADAMO BAZANI
A circulação dos trens da Linha 8-Diamante do transporte ferroviário da Grande São Paulo é normal no começo desta terça-feira, 17 de janeiro de 2023, após um descarrilamento que causou transtornos aos passageiros.
Na tarde desta segunda (16), um trem que seguia para Itapevi saiu parcialmente dos trilhos pouco antes da estação Lapa, causando a interrupção da operação dos trens entre Lapa e Júlio Prestes.
Não houve registro de feridos, mas a vida de quem precisou do serviço ficou muito complicada, especialmente para quem iria ou partia da estação Barra-Funda.
Para percorrer o trajeto entre a Lapa e Palmeiras-Barra Funda, 40 ônibus do sistema PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) foi ativado, mas no horário de pico da tarde para a noite em dados momento não era suficiente para todos , e muitas pessoas se aglomeravam em frente ao local de espera tentando embarcar, saindo em ônibus completamente cheios.
O Serviço do PAESE ficou ativo até 21h20, quando a operação entre Lapa e Júlio Prestes foi retomada ainda que por uma única via.
O trem posteriormente foi removido e até a madrugada funcionários da ViaMobilidade atuaram nos reparos nos trilhos danificados no ponto do descarrilamento.
Até o presente momento não foi informado pela empresa o motivo causador do acidente, que acabou sendo o sétimo descarrilamento em menos de um ano da operação privada nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeraldas, já que segundo informações do Ministério Público de São Paulo que investiga uma série de problemas na prestação do serviço, seis descarrilamentos aconteceram em 2022.
Além disso, em Júlio Prestes um trem não conseguiu parar e colidiu com a barreira no final da plataforma, gerando grandes transtornos.
Lembrete: https://diariodotransporte.com.br/2022/03/10/trem-bate-em-final-de-linha-8-viamobilidade-na-estacao-julio-prestes/
Após o acidente desta segunda (16), o MP afirmou que pedirá o rompimento do contrato de concessão na Justiça, caso o Estado não efetue este processo.
Lembrete: https://diariodotransporte.com.br/2023/01/16/se-estado-de-sao-paulo-nao-quebrar-contrato-com-a-viamobilidade-mp-deve-pedir-rescisao-na-justica/
Deixe o Seu Comentário