O cabo da PM foi denunciado pelo Ministério Público em fevereiro desse ano. Justiça mantém preso policial que matou homem à queima-roupa na Maré A Justiça do Rio decidiu soltar o cabo da Polícia Militar Carlos Eduardo Gomes dos Reis, preso por matar com um tiro à queima-roupa Jeferson de Araújo Costa no Complexo da Maré, na última semana. O policial foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime em fevereiro desse ano. O jovem foi morto durante um protesto na Avenida Brasil, na altura da Maré. O crime aconteceu na manhã do dia 8 de fevereiro (veja no vídeo abaixo). Policial militar atira em homem durante protesto na Maré A Justiça determinou que ele cumpra medidas cautelares e fique em trabalho administrativo, longe das ruas, enquanto for julgado: a) decretação do policiamento ostensivo, devendo permanecer em função administrativa; b) prisão de aproximação e contato com as testemunhas de acusação, devendo guardar no mínimo 300 (trezentos) metros; c) comparação mensal em juízo até o dia 10 de cada mês para ocorrência de atividades; d) comparar a todos os atos do processo para os quais para intimado; e) proibição de mudar de endereço sem comunicar ao Juízo e de ausentar-se da Comarca por mais de 08 dias sem autorização prévia judicial, sob pena de decretação de nova prisão LEIA TAMBÉM: PM que matou morador da Maré com tiro à queima-roupa pode ir a júri popular Ação filmada por vários ângulos Vídeo de câmera corporal mostra que PM xinga homem após atirar à queima-roupa na Maré A ação que terminou com a morte de Jefferson foi filmada por moradores e também pela câmera corporal do PM. No vídeo, é possível ver que o policial guarda a rádio de comunicação, pega o fuzil e vai em direção a Jefferson, que faz um protesto à beira da Avenida Brasil. O cabo encurrala Jefferson dizendo: “Mete aí, mete aí”. Em seguida, é possível ouvir o som do tiro, que acerta a barriga de Jefferson. Após atirar, o PM segue agressiva e ainda xinga a vítima: “Mete aí, p… Tomar no c…, p…”, diz. O policial sai andando, sem manifestar desculpas ou dar sinais de que ache que tenha comprometimento um erro. Em depoimento, o cabo afirmou que uma arma disparou acidentalmente. Jefferson participou de um protesto e, nas imagens, aparentemente foi desarmado. Não dá para ver qualquer ataque dele ao PM. Ele tinha 24 anos e, segundo familiares, tinha problemas psiquiátricos e era usuário de drogas. Policial atira em homem durante protesto na Maré Reprodução
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