Há, ainda, um caso suspeito de doença na cidade. Tosse seca, falta de ar, febre e cansaço são alguns dos sintomas da doença infecciosa considerada de alta transmissibilidade e que afeta principalmente bebês e crianças. Vacina é o principal meio de prevenção de coqueluche TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL via BBC Jundiaí (SP) confirmou o 1º caso de coqueluche em 2024. Também há um caso em investigação para a doença. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp De acordo com a prefeitura, o paciente é um adolescente de 17 anos que já se recuperou da doença. Em 2022 e 2023, a cidade registrou um caso de doença em cada ano. Conforme o Ministério da Saúde, a coqueluche – conhecida popularmente como tosse comprida – é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella pertussis. Tosse seca, falta de ar, febre e cansaço são alguns dos sintomas da doença, que afetam principalmente bebês e crianças. É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, mas isso é pouco frequente. Tosse seca e mal-estar Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis: No primeiro, podem ser semelhantes aos de um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Eles podem durar por semanas; No segundo estágio, a tosse piora; Já no terceiro nível, o lance é tão intenso que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo. Geralmente, os sintomas duram entre seis e 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso. A maioria das pessoas consegue se recuperar da doença sem maiores complicações ou sequelas. Contudo, nas formas mais graves, podem ocorrer quadros mais graves, com complicações como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte. O que é coqueluche, doença que acendeu o alerta no Brasil e nos países da Europa Prevenção A melhor forma de prevenção é a vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais de saúde. A vacina pentavalente é indicada no primeiro ano de vida do bebê, em um esquema de três doses (aos dois, quatro e seis meses de idade) em um intervalo recomendado de 60 dias entre as doses. Em seguida, é preciso administrar doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos. A penta previne contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza B. Segundo a prefeitura, em Jundiaí, 83% das crianças menores de um ano se vacinaram. Já no grupo de crianças de um ano, 89% receberam o imunizante. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assistência às reportagens da TV TEM
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