O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (25) que o país e a Europa “estão totalmente unidos” para ajudar a Ucrânia a se defender contra a invasão da Rússia.
Biden fez uma declaração em um discurso para anunciar oficialmente que os EUA enviarão 31 tanques Abrams para a Ucrânia, uma medida que ele aconselhou pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin, porque “aumentará a capacidade” de Kiev de defender o território e atingir os objetivos estratégicos.
“Os tanques Abrams são os tanques mais eficientes do mundo, são extremamente complexos de operar e manter, portanto também vamos dar à Ucrânia as peças e equipamentos necessários para manter esses tanques no campo de batalha”, disse o presidente.
Biden também afirmou que os EUA começarão “o mais rápido possível” a treinar soldados ucranianos na operação e manutenção desses tanques, que, segundo funcionários do governo, serão realizados em um terceiro país que eles não revelaram.
O presidente americano lembrou que na quarta-feira teve uma conversa telefônica com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente da França, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros do Reino Unido e Itália, Rishi Sunak e Giorgia Meloni, para “manter a coordenação e o apoio total à Ucrânia”.
Biden disse que a Rússia espera que os aliados internacionais da Ucrânia acabem se dividindo, mas ele afirmou que todos permanecerão unidos na defesa do território ucraniano.
O presidente americano agradeceu Scholz pela decisão de enviar tanques Leopard e pela “liderança e compromisso” com os esforços coletivos de apoio a Kiev.
Biden também agradeceu a outros aliados e parceiros da Ucrânia por contribuições militares, como o Reino Unido por doar tanques Challenger, a França por enviar veículos blindados AMX-10 RC, a Itália por enviar artilharia, a Letônia por fornecer mísseis Stinger, entre outros.
Após o discurso, um jornalista perguntou a Biden por que ele havia escolhido anunciar agora o embarque dos Abrams e se a Alemanha o havia forçado a mudar de ideia, já que durante meses o governo dos EUA havia se oposto ao envio desses tanques de batalha para a Ucrânia.
O presidente norte-americano respondeu que tomou a decisão agora porque queria ter certeza de que Washington e aliados estão “todos juntos” em apoio à Ucrânia.
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