Manifestações sobre a criação de reserva em Petrópolis podem ser enviadas por e-mail até esta segunda (6). Já o prazo para manifestações quanto à criação de reserva em Nova Friburgo vai até 11 de janeiro. Região da futura RPPN Itororó, em Nova Friburgo Divulgação Inea O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) abriu prazo para receber manifestações da população para a consulta pública sobre a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) em duas cidades da Região Serrana: em duas cidades da Região Serrana: em Petrópolis e Nova Friburgo. A consulta pública está disponível no site do órgão ambiental estadual. Quando áreas ambientais são oficialmente reconhecidas como reservas, tornam-se unidades de conservação de proteção integral. RPPN Remanso do Rocio Área da futura RPPN Remanso do Rocio, em Petrópolis Divulgação Inea Em Petrópolis, a proposta é criar uma reserva particular Remanso do Rocio, localizada no bairro Fazenda Inglesa. A área está vinculada à Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio Araras), unidade de conservação administrada pelo Inea. A proposta da RPPN abrange 2,05 hectares de Mata Atlântica que abrigam uma rica biodiversidade e contribuem para a manutenção de serviços ecossistêmicos na região. As manifestações para a consulta pública sobre a criação da reserva em Petrópolis vão até a próxima segunda-feira (6) e devem ser encaminhadas para o Serviço de RPPN, no e-mail: inea.rppn@gmail.com. RPPN Itororó Área de criação da RPPN Itororó, em Nova Friburgo Divulgação Inea Quanto à consulta pública aberta em Nova Friburgo, será para a criação da RPPN Itororó. A consulta também está disponível no site do Inea, que recebe as manifestações da sociedade até o dia 11 de janeiro, pelo e-mail: inea.rppn@gmail.com. Com 10,89 hectares de Mata Atlântica, essa futura RPPN abriga densa diversidade biológica. Em relação à flora nativa, há ocorrência de espécies ameaçadas como o samambaiaçu ou xaxim (Dicksonia sellowiana), classificadas como Em Perigo (Lista Federal, MMA, 2022); e a palmeira-jussara (Euterpe edulis), classificação como Vulnerável (Lista Federal, MMA, 2022). Não que se refere à fauna selvagem, há registros de irara (Eira barbara), paca (Cuniculus paca), ouriço-cacheiro (Coendou spinosus), teiú (Salvator meriana) e caxinguelê (Guerlinguetus brasiliensis). Sobre as RPPNs Reconhecidas pelo poder público em propriedade privada, a partir de iniciativa voluntária de seus proprietários, as RPPNs são averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis (RGI), o reconhecimento é que passa a acompanhar em caráter perpétuo a vida da propriedade. Essas reservas, quando reconhecidas pelo Inea, são consideradas unidades de conservação de proteção integral, conforme previsto pelo decreto estadual nº 40.909/2007, sendo permitidas apenas a realização de atividades de educação ambiental, turismo e pesquisa científica. Esse mesmo decreto instituiu o Programa Estadual de Apoio às RPPNs, que é coordenado pelo Serviço de RPPN do Inea. Por meio desse programa, o órgão ambiental estadual oferece suporte técnico e orientações aos proprietários interessados na criação e implementação das reservas, elaboração de planos de manejo, apoio no georreferenciamento dos imóveis e RPPNs, emissão de autorizações de pesquisa e inscrição no Cadastro Ambiental Rural- CARRO. Atualmente, 9.310 hectares da Mata Atlântica estão protegidos por 114 RPPNs reconhecidas pelo Inea.
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