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Herói no terreno e ícone do Exército, general Heleno cumpre prisão

Redação Por Redação
23 de dezembro de 2025
Em Notícias
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Herói no terreno e ícone do Exército, general Heleno cumpre prisão
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A proteção de prisão domiciliar aplicada ao general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, aos 78 anos, marca o ponto mais recente e sombrio da trajetória de um dos oficiais mais influentes do Exército brasileiro nas últimas décadas.

O militar que chegou ao topo da hierarquia do Exército, liderou a maior ação militar brasileira no estrangeiro desde a Segunda Guerra, ordenou pressão dos Estados Unidos, comandou a defesa da Amazônia, confrontou o presidente Lula e chefiou a inteligência brasileira acaba confinado em casa após exposições por participação na suposta tentativa de golpe de Estado de 2022.

Na segunda-feira (22), o ministro Alexandre de Moraes concedeu o regime domiciliar após uma perícia médica da Polícia Federal confirmar o diagnóstico de demência de etiologia mista em estágio inicial (Alzheimer). O laudo foi utilizado por Moraes para analisar o pedido da defesa para que o militar fosse para casa.

Antes de se tornar réu e condenado pelo Supremo Tribunal Federal, Heleno construiu uma confiança sólida dentro da caserna e mesmo o establishment jurídico relutou em dar aos regimes gerais de cumprimento de penas tão duras quanto aos dados a outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Heleno fez história no Exército desde o início. Ele foi o segundo militar, depois de João Batista Figueiredo, a receber por três vezes a medalha Marechal Hermes por ser o primeiro colocado nos três principais cursos de formação do Exército, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Ele é o que se chama no Exército de Tríplice Coroado.

Nascido em Curitiba, em 1947, Heleno ingressou ainda adolescente no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Em 1969, formou-se aspirante da arma de Cavalaria pela AMAN como primeiro colocado de sua turma. O desempenho acima da média se repetiria nos cursos seguintes, consolidando uma imagem de oficial disciplinado, técnico preparado e atualizado ao pensamento estratégico predominante nas Forças Armadas.

Essa trajetória acadêmica abriu caminho para funções sensíveis ao longo da carreira. Heleno atuou como instrutor na própria AMAN, realizou cursos especializados — como paraquedismo militar e operações na selva — e avançou de forma contínua na carreira. O currículo robusto, aliado à confiança interna, fez dele um nome recorrente para cargas de confiança, tanto em áreas operacionais quanto em postos ligados à formulação doutrinária e à comunicação institucional do Exército.

No Haiti, o comando geral sua missão da ONU em cenário de instabilidade

Sua fama e liderança se tornaram públicas quando nomeado para a comunicação social do Exército e, em 2004, foi nomeado comandante geral das forças da ONU no Haiti (MINUSTAH, entre 2004 e 2005). A fama de participar de ações de combate à frente dos soldados para puxar a tropa na linha de frente, de fuzil na mão, logo ganhou as páginas dos jornais. Heleno assumiu a pressão americana por mais confrontos para importar o jeito brasileiro das forças de paz que dava preferência à negociação. Mas também pudemos usar a força para eliminar as principais lideranças rebeldes de vidas esquerdistas do Haiti.

Eles lutaram pelo poder no país ao mesmo tempo em que exerceram atividades criminais após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide.

Um dos episódios mais marcantes de sua passagem pela MINUSTAH ocorreu em julho de 2005, durante uma grande operação no bairro de Cité Soleil. A ação, liderada por tropas sob comando brasileiro, foi desenvolvida como bem-sucedida do ponto de vista militar pelas autoridades da missão e pelo governo haitiano ao eliminar o líder guerrilheiro Dred Wilme. Ao mesmo tempo, organizações de direitos humanos e veículos internacionais levantaram questionamentos sobre possíveis mortes de civis durante os confrontos.

Heleno rejeitou as acusações. Em audiência na Câmara dos Deputados, em 2005, afirmou que as tropas atuaram dentro das regras de engajamento da ONU e que as denúncias não tinham comprovação. Sustentou ainda que as decisões operacionais foram tomadas em um ambiente de alta complexidade, marcado pela forte presença de armamento ilegal e violência generalizada.

“Os direitos humanos são uma linha divisória entre os regimes democráticos e os totalitários, mas é preciso tratar essa questão com muita responsabilidade e, antes de dar resposta aos ataques a um trabalho que é difícil e tão importante, é preciso verificar os interesses que estão por trás das denúncias”, argumentou Heleno ao rebater críticas de entidades ligadas à defesa dos direitos humanos.

O general também exerceu papel fundamental no início da desmobilização de ex-militares haitianos que haviam formado um exército rebelde.

Apesar das controvérsias, o comando do Haiti ampliou sua projeção internacional e reforçou sua prestígio dentro do Exército. Ele passou a ser enxergado como um tipo de herói informal. A experiência consolidou sua imagem de oficial com perfil operacional e defensor da autoridade militar como instrumento central para lidar com crises de segurança. Ele chegou ao Alto Comando do Exército e exerceu a função de chefe de gabinete.

Amazônia e Raposa Serra do Sol levaram Heleno a debates com Lula e PT

Entre 2007 e 2009, Heleno comandou o Comando Militar da Amazônia, uma das regiões mais estratégicas e sensíveis do país. À frente de uma área marcada por fronteiras internacionais, presença indígena expressiva e desafios logísticos permanentes, o general passou a atuar em um ambiente onde a defesa, a política ambiental e os interesses civis frequentemente se cruzam.

Foi nesse contexto que ele se envolveu no debate sobre a demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Embora a homologação definitiva tenha ocorrido em 2005, o tema já foi mobilizado e discutido internamente enquanto Heleno exercia funções de destaque. Em declarações públicas posteriores, em 2008, o general criticou o modelo adotado pelo governo federal, afirmando que uma demarcação poderia dificultar a presença do Estado em áreas de fronteira.

Os argumentos enfatizaram questões com soberania, logística e segurança nacional — posições que receberam apoio em setores militares e rurais, mas contrariaram a linha oficial do governo, baseada na Constituição e nas decisões do Supremo Tribunal Federal. As manifestações foram recebidas no Planalto, ocupadas à época por Lula, como inconvenientes para um oficial da ativa e interpretadas como extrapolação dos limites da faixa de serviço.

Após o episódio, Heleno foi deslocado para funções consideradas menos operacionais, movimento que ele e aliados passaram a ser interpretado como uma proteção informal. O caso marcou um desgaste duradouro na relação com os governos do PT e passou a simbolizar, para o general, um desacordo mais amplo sobre o papel das Forças Armadas e a condução de políticas públicas na Amazônia.

Ele era um dos principais cotados para ser comandante do Exército e seu nome chegou a ser cogitado para uma candidatura à Presidência.

Em 2018, Heleno chegou a ser cotado para vice de Jair Bolsonaro e acabou se tornando ministro do Gabinete de Segurança Institucional. A esperança na caserna era que Heleno pudesse levar ao governo de Bolsonaro a capacitação técnica e o talento de estrategista. Mas nem sempre suas sugestões foram adotadas pelo então presidente.

O que dizem as investigações sobre o papel de Heleno no inquérito do suposto golpe

O capítulo mais sombrio da trajetória de Augusto Heleno começou a se desenhar a partir das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República, o general — então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional — integrou o chamado “núcleo estratégico” do grupo que atuou para desacreditar o sistema eleitoral e criar condições para impedir a posse do presidente eleito.

De acordo com a apuração, Heleno participou de reuniões e discutiu questões voltadas à construção de uma narrativa de desconfiança sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral, além de integrar o círculo mais próximo do então presidente Jair Bolsonaro em debates contra decisões do Judiciário. Anotações apreendidas em sua residência e registros de encontros no Palácio do Planalto foram relatados como acusações de envolvimento em debates sobre medidas de exceção.

A acusação sustentou que, mesmo sem atuação operacional direta, o exercício geral de influência relevante na formulação política e estratégica do movimento, potencializada por sua posição no GSI e pelo acesso a informações de inteligência. A defesa, por sua vez, afirmou que não houve qualquer ação concreta para romper a ordem democrática e que os elementos citados no inquérito se limitaram às reflexões pessoais.

Essa leitura também foi reforçada por declarações do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que minimizou o papel de Heleno na suposta trama. Ainda assim, o Supremo Tribunal Federal acolheu a denúncia, e o general acabou condenado por crimes contra o Estado Democrático de Direito.

A prisão de Heleno também envolveu cisão dentro do Exército. Sob reserva, um contorno geral à Gazeta do Povo que parte dos militares vê o processo prolongado pelo Supremo como um “justiçamento”, com falhas no devido processo legal e ausência de provas que sustentam uma narrativa de golpe.

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Tags: Alexandre de Moraesamazôniacumpreexércitoforças armadasGENERALgeneral augusto helenoHaitiHelenoHeróiíconeJairBolsonaroprisãoterreno
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