BCN

Governo Lula “condena” ofensiva israelense na cidade de Rafah, em Gaza

Governo Lula “condena” ofensiva israelense na cidade de Rafah, em Gaza

Governo Lula Condena Ofensiva Israelense Na Cidade De Rafah Em.jpg


O Itamaraty afirmou que Israel optou por “deliberadamente intensificar o conflito” ao atacar uma região com alta concentração de civis.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.

O governo Lula condenou nesta segunda-feira (6) o início de operação das forças armadas de Israel contra a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza. Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo israelense optou “deliberadamente intensificar o conflito” em um região com alta concentração de civis. Israel começou a ofensiva na Faixa de Gaza após ter sido alvo de ataques do grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro de 2023.

“O governo brasileiro condena o início de operação das forças armadas de Israel contra a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza”, diz o comunicado. A decisão do governo israelense de expandir a ofensiva ocorreu horas após o Hamas aceitar uma proposta de trégua.

O Itamaraty ressaltou que a ação militar de Israel em Rafah mostra o “descaso pela observância aos princípios básicos dos direitos humanos e do direito humanitário”. Para o governo brasileiro, a nova operação pode “comprometer esforços de mediação e diálogo em curso”.

“Ao optar, com essa ação militar, por deliberadamente intensificar o conflito em área sabidamente de alta concentração da população civil de Gaza neste momento, o governo israelense, mostra, novamente, descaso pela observância aos princípios básicos dos direitos humanos e do direito humanitário, a despeito dos apelos da comunidade internacional, inclusive de seus aliados mais próximos”, disse o Itamaraty.

“Ao exortar todas as partes à interrupção imediata da violência e ao engajamento em conversações que propiciem cessar-fogo e libertação dos reféns, o Brasil reafirma seu compromisso com a solução de dois Estados, com base nas fronteiras de 1967, única via capaz de oferecer paz duradoura para os povos de Israel e da Palestina, assim como para a região do Oriente Médio”, diz a nota.

Sair da versão mobile