Foragida de Santa Catarina, envolvida nos ataques de 2013, é presa em Mesquita, RJ
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Foragida de Santa Catarina é presa em Mesquita A Polícia Civil do Rio prendeu uma mulher foragida de Santa Catarina e apontada como membro da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Simone Saturnino foi capturada na quarta-feira (19) no município de Mesquita, na Baixada Fluminense, por agentes da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). De acordo com a investigação, Simone tem histórico de atuação direta com o ex-marido, Rodrigo Saturnino, conhecido como Rodrigo da Pedra, um dos líderes do PGC e figura conhecida no Morro do Horácio, em Florianópolis. No final de 2012 e início de 2013, segundo a polícia, Simone teve papel central na difusão de ordens que resultaram em uma série de ataques em Santa Catarina. Em nota, a defesa alega “absoluta inocência” de Simone (veja a íntegra no fim da reportagem). Simone Saturnino Reprodução Na época, criminosos incendiaram ônibus, veículos e bens vinculados à segurança pública, em ações coordenadas por ela e pelo irmão, Maycon Saturnino, o Maycon do Horácio. Contra Simone, havia dois mandados de prisão: um por associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa; outro por organização criminosa e homicídio qualificado. No Rio de Janeiro, ela também responde por crimes de difamação e apropriação indébita. Os ataques em 2013 Ônibus incendiados no bairro Ingleses em 2013 Alex Benicio/Divulgação Entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, duas ondas de crimes levaram terror a 37 cidades catarinenses, incluindo a capital Florianópolis. Quase 200 ocorrências, entre incêndios em ônibus e veículos particulares, e ataques a bases policiais foram registrados. Investigações da polícia apontaram que uma facção criminosa estava por trás dos atentados e comandava as ações de dentro do sistema prisional catarinense. Para combater a nova onda de atentados em Santa Catarina, equipes da Força Nacional de Segurança foram para o estado. De acordo com a Secretaria de Segurança, os ataques partiram de ordens e estariam relacionados à transferência de presos e ao combate ao tráfico de drogas. Veja abaixo reportagem do Jornal Nacional de 19/11/2012 sobre os ataques: Gravações mostram que ataques em SC foram orquestrados por presidiários O que diz a defesa de Simone Veja a íntegra da nota de Simone: “A defesa de Simone Saturnino, representada pela advogada Milene Pasquali, vem a público prestar esclarecimentos diante das informações recentemente divulgadas pela imprensa. Em sede recursal, a Procuradoria de Justiça de Santa Catarina apresentou de forma expressa a quebra da cadeia de custódia da prova que fundamenta a ação penal. sendo totalmente equivocadas e desprovidas de base jurídica como narrativas que tentam estabelecer qualquer vínculo ou corresponsabilidade entre ambos. Não existe, nos autos, qualquer elemento que sustente tal associação, tratando-se de interpretação distorcida que não reflete a realidade processual. reforça seu compromisso com o devido processo legal, a presunção de inocência e a necessidade de observância da cadeia de custódia, circunstância que agrava de forma substancial a fragilidade da acusação. Por fim, reafirma-se que toda e qualquer extrapolação, julgamento antecipado ou narrativa sensacionalista além dos limites da informação será oportunamente enfrentada nos meios jurídicos adequados.
Foragida de Santa Catarina é presa em Mesquita A Polícia Civil do Rio prendeu uma mulher foragida de Santa Catarina e apontada como membro da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Simone Saturnino foi capturada na quarta-feira (19) no município de Mesquita, na Baixada Fluminense, por agentes da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). De acordo com a investigação, Simone tem histórico de atuação direta com o ex-marido, Rodrigo Saturnino, conhecido como Rodrigo da Pedra, um dos líderes do PGC e figura conhecida no Morro do Horácio, em Florianópolis. No final de 2012 e início de 2013, segundo a polícia, Simone teve papel central na difusão de ordens que resultaram em uma série de ataques em Santa Catarina. Em nota, a defesa alega “absoluta inocência” de Simone (veja a íntegra no fim da reportagem). Simone Saturnino Reprodução Na época, criminosos incendiaram ônibus, veículos e bens vinculados à segurança pública, em ações coordenadas por ela e pelo irmão, Maycon Saturnino, o Maycon do Horácio. Contra Simone, havia dois mandados de prisão: um por associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa; outro por organização criminosa e homicídio qualificado. No Rio de Janeiro, ela também responde por crimes de difamação e apropriação indébita. Os ataques em 2013 Ônibus incendiados no bairro Ingleses em 2013 Alex Benicio/Divulgação Entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, duas ondas de crimes levaram terror a 37 cidades catarinenses, incluindo a capital Florianópolis. Quase 200 ocorrências, entre incêndios em ônibus e veículos particulares, e ataques a bases policiais foram registrados. Investigações da polícia apontaram que uma facção criminosa estava por trás dos atentados e comandava as ações de dentro do sistema prisional catarinense. Para combater a nova onda de atentados em Santa Catarina, equipes da Força Nacional de Segurança foram para o estado. De acordo com a Secretaria de Segurança, os ataques partiram de ordens e estariam relacionados à transferência de presos e ao combate ao tráfico de drogas. Veja abaixo reportagem do Jornal Nacional de 19/11/2012 sobre os ataques: Gravações mostram que ataques em SC foram orquestrados por presidiários O que diz a defesa de Simone Veja a íntegra da nota de Simone: “A defesa de Simone Saturnino, representada pela advogada Milene Pasquali, vem a público prestar esclarecimentos diante das informações recentemente divulgadas pela imprensa. Em sede recursal, a Procuradoria de Justiça de Santa Catarina apresentou de forma expressa a quebra da cadeia de custódia da prova que fundamenta a ação penal. sendo totalmente equivocadas e desprovidas de base jurídica como narrativas que tentam estabelecer qualquer vínculo ou corresponsabilidade entre ambos. Não existe, nos autos, qualquer elemento que sustente tal associação, tratando-se de interpretação distorcida que não reflete a realidade processual. reforça seu compromisso com o devido processo legal, a presunção de inocência e a necessidade de observância da cadeia de custódia, circunstância que agrava de forma substancial a fragilidade da acusação. Por fim, reafirma-se que toda e qualquer extrapolação, julgamento antecipado ou narrativa sensacionalista além dos limites da informação será oportunamente enfrentada nos meios jurídicos adequados.[/gpt3]











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