Sebastião da Fonseca Jordão, cunhado de Marilene, morava na casa destruída e conta que não conseguiu socorro. Netas de Marilene são crianças atípicas e mães denunciam que elas não estão recebendo auxílio adequado. Família de idosos mortos em estouro de tração na Zona Norte do Rio reclama de falta de auxílio após casa ser destruída A família de Marilene Rodrigues, de 79 anos, que morreu soterrada após o rompimento de uma adutora em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio , não sabe onde vai morar após a casa onde Vivia ficar destruída. Outras residências vizinhas, ocupadas também por familiares, foram interditadas pela Defesa Civil. Eles reclamam da falta de amparo da expedição Águas do Rio. Sebastião da Fonseca Jordão, cunhado de Marilene, morava na casa destruída e conta que não conseguiu socorro. “Minha casa continua interditada e ontem eu fiquei aqui até 22h30 com fome, com sede e precisando tomar um banho. Então fui para a casa de um amigo, pois não tive ajuda de abrigo. Lá consegui tomar um banho, jantei, mas estou com a mesma roupa”, disse Sebastião. Sem ter para onde ir, o cunhado de Marilene seguiu no mesmo lugar, acompanhando os reparos na rede de água que destruiu a casa onde Vivia. Sebastião da Fonseca Jordão, cunhado de Marilene, morava na casa destruída e conta que não conseguiu socorro. Reprodução/ GloboNews A filha da idosa, Monique, conseguiu que um hotel fosse pago para ela e os filhos por dois dias pelas Águas do Rio. As duas crianças são atípicas e ela afirma que as opções oferecidas não são adequadas. Uma criança tem problema no coração e outra tem Down. A defesa de Monique destaca que, primeiro, foi oferecida uma vaga em um abrigo da prefeitura para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A opção foi recusada. Em seguida, a entrega ofereceu um hotel que fica fora da cidade do Rio. A opção também foi recusada. Os advogados destacam que só depois a família conseguiu um hotel na Zona Norte do Rio, na mesma região onde ficou a casa onde vivia. A família também denunciou que a alimentação fornecida foi de 6 pacotes de lasanhas congeladas. Eles não têm roupas íntimas. A Águas do Rio afirma que os reparos na área estão sendo feitos e que devem ser concluídos até as 22h desta quarta-feira (27). A agência afirmou que a situação de Sebastião está sendo cuidada pela empresa. O sepultamento do corpo de Marilene está previsto para esta quarta à tarde, no Cemitério de Irajá. Casa onde Marilene Vivia, na Zona Norte do Rio, foi destruída Reprodução/ GloboNews
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