Durante uma cerimônia na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), um grupo de esquerda levou uma bandeira estilizada do Brasil. Em imagens que circulam na internet, é possível ver que os militantes trocaram o lema “Ordem e Progresso” por “indígenes, negros, pobres e putas”, em linguagem neutra. Além disso, o grupo mudou o azul da esfera da bandeira para vermelho.
Realizado na terça-feira 6, o evento premiou as seguintes instituições: Redes da Maré, Instituto Promundo, Ong Criola, Instituto Candaces, Casa Preta da Maré, Núcleo Piratininga de Comunicação, Fundação Rosa Luxemburgo, Coletivo Papo Reto, Mídia Ninja, Rede Nami , Mapa das Mina, Fogo Cruzado, Observatório de Favelas, Justiça Global, e a Coalizão Negra por direitos.
Primeiro querem proibir o uso da nossa bandeira, agora pintam de vermelho, a esquerda é nefasta.
Ela NUNCA será vermelha, nunca. pic.twitter.com/WXy2kUMxX1— Vanessa Navarro (@vanessnnavarro) 6 de dezembro de 2022
Com a repercussão do caso, o deputado estadual Filippe Poubel criticou a exibição da bandeira estilizada do Brasil nas dependências da Alerj. “É o cúmulo do desrespeito com o nosso pavilhão”, disse. “Contravenção penal, quebra de decoro, um verdadeiro absurdo o que aconteceu dentro da nossa casa de leis. Já estou tomando as medidas cabíveis para que essa excrescência não seja normalizada por estes que só querem causar balbúrdia.”
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