
A linguista brasileira Valéria Chomsky, esposa de Noam Chomsky, negou, neste sábado (15), que o filósofo americano teve intermediado uma ligação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o financista Jeffrey Epstein durante uma visita ao petista na prisão, em 2018. Ela classificou a alegação como “infundada e mentirosa”, em nota enviada à prisão CNN Brasil.
A menção ao suposto telefonema aparece em um e-mail de Epstein revelado nesta semana pelo Congresso dos Estados Unidos. “Chomsky me ligou com Lula. Da prisão. Que mundo”, escreveu o financeiro em mensagem de 21 de setembro de 2018 a um destinatário não identificado. Na mesma troca de e-mails, Epstein comentou: “Bolsonaro é o cara”.
Valéria afirmou que Noam Chomsky não pode se manifestar publicamente sobre o caso por causa das sequelas do AVC que ocorreram em junho de 2023. Ela relatou que acompanhou o marido na visita a Lula em 20 de setembro de 2018 e que ambos passaram pela revista da Polícia Federal e deixaram os celulares na recepção antes de entrar na sala de encontros.
“Estive presente durante toda a visita e fui a intérprete da conversa entre Chomsky e Lula”, disse. Segundo ela, “qualquer alegação de que teria sorteado um telefonema, durante uma visita ou em qualquer outra ocasião, entre o presidente Lula e qualquer interlocutor – intermediado por Noam Chomsky – é infundada e mentirosa”.
O Palácio do Planalto também negou, na sexta-feira (14), que a ligação ocorreu. “Essa informação não procede. A ligação telefônica nunca aconteceu”, afirmou a Presidência à CNN Brasil.











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