A esposa do ministro Camilo Santana (Educação), Onélia Santana, será sabatinada nesta quinta (12) pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Ela foi indicada pela casa formalizada na quarta (11) para assumir uma vaga vitalícia no Tribunal de Contas do Estado (TCE-CE).
Onélia é psicopedagoga de formação e trabalha atualmente como secretária estadual de Proteção Social, desde abril de 2022. Se indicação para aprovação, ela será a quinta esposa de ministro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a ocupar uma vaga em tribunais de contas no país:
- Onélia Santana: esposa de Camilo Santana (Educação), com indicação ainda dependente de aprovação da Acele;
- Aline Peixoto: esposa de Rui Costa (Casa Civil), no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia;
- Rejane Dias: esposa de Wellington Dias (Desenvolvimento Social), no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI);
- Renata Calheiros: esposa de Renan Filho (Transportes), no Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL);
- Marília Góes: esposa de Waldez Góes (Desenvolvimento Regional, no Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP).
Além da vaga vitalícia, aberta com a morte do conselheiro Alexandre Figueiredo após 29 anos sem carga, Onélia recebeu um salário mensal de R$ 39,7 mil. A assessoria de Camilo Santana não quis se pronunciar sobre a indicação.
O tribunal cearense é composto por sete conselheiros, e os candidatos devem ter entre 35 e 65 anos, além de experiência comprovada em áreas como direito, contabilidade, economia, finanças ou administração. Também é necessário comprovar pelo menos 10 anos de atuação em funções públicas ou profissionais relacionadas a essas áreas.
Onélia, que tem 42 anos, é formada em Letras, possui MBA em Administração Pública e doutorado em Ciências da Saúde. Desde abril de 2022, atua como secretária estadual de Proteção Social do Ceará, liderando políticas de assistência social no estado.
Além de Onélia, esposas de ministros de Lula já ocupam cargos em tribunais de contas na Bahia, Piauí, Alagoas e Amapá.
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