Segundo a família, Gabriel Alves Ferreira, de 22 anos, estava em um evento no Morro do Palácio, quando houve uma brigada envolvendo traficantes. Três dias depois, ele foi encontrado morto dentro de uma carcaça de geladeira no Barreto. Gabriel Alves Ferreira Reprodução O estudante que estava desaparecido desde o réveillon e foi encontrado morto em uma carcaça de geladeira em Niterói tinha acabado de ligar para mãe para desejar um feliz Ano Novo, quando ele e seus amigos se envolveram em uma confusão numa festa no Morro do Palácio, em Niterói, na Região Metropolitana. De acordo com testemunhas, o grupo do qual Gabriel Alves Ferreira fez parte foi confrontado por traficantes armados durante o evento e um deles chegou para levar uma coroada. Depois da briga, os amigos conseguiram fugir, mas Gabriel não foi mais visto. Três dias depois, ele foi encontrado morto dentro de uma carcaça de geladeira no Barreto. “Ele estava lá para se divertir, ouvindo música com os amigos. O que fez com ele foi uma covardia. Agora eu só quero Justiça, que eles paguem por isso”, desabafa a mãe da vítima, que prefere não se identificar. Gabriel, de 22 anos, estudava Educação Física em São Gonçalo e sonhava em se tornar treinado físico. Ele costumava ser contratado para jogar como goleiro em eventos esportivos. A mãe conta que o filho era adorado por todos. A despedida aconteceu no Cemitério Municipal do Pacheco, em São Gonçalo, na quarta-feira (8), e teve a presença de muitos amigos. “O Gabriel era uma pessoa carinhosa, todo mundo que conhecia amava ele. As pessoas que jogavam bola com ele, que só conheciam o jogo, fizeram questão de ir lá se despedir. Esse era meu filho”, afirma a mãe. Polícia investiga morte de jovem encontrada em carcaça de geladeira Investigação O corpo de Gabriel foi encontrado no sábado (4) no viaduto do Barreto por policiais militares. Por conta do estado avançado de liquidação, ele só foi identificado na última terça-feira (7). Segundo parentes, criminosos chegaram a usar o celular dele e mandaram mensagens para conhecidos. Os bandidos pediram senhas para ter acesso às contas bancárias da vítima. Segundo a Polícia Civil, testemunhas e familiares estão sendo ouvidos pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). Outras ações estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime. Gabriel não tinha antecedentes criminais.
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