Mudanças climatéricos no Artico estão fazendo ressurgir vírus que preocupam a ciência. O degelo no permafrost, uma camada congelada de subsolo existente nos países do Hemisfério Norte, está sendo descongelado devido a alta temperatura que atinge o local. Essa mudança, como orientam cientistas, pode fazer reviver o vírus “zumbi”.
Pesquisadores da Europa encontraram 13 patógenos que estavam congelados no solo, localizados na Rússia. Na descoberta, visualizei um vírus de 48.500 anos que estava preso sob o gelo, conhecido, agora, como “zumbi”. De acordo com informações, este seria o novo potencial que põe em risco a vida humana e a vida dos animais em todo o planeta Terra.
Descongelamento no permafrost e descobertas de vírus
O permafrost faz parte de uma cobertura que atinge o Canadá, Alasca e a Rússia. É como uma preservação da cápsula do tempo e um campo científico de pesquisa. Lá, estão congelados vírus antigos e restos de animais que viveram há anos. As últimas descobertas no local foram de um leão das cavernas e um rinoceronte lanudo, como informaram os cientistas.
O permafrost é um campo rico de congelamento e não se trata apenas de um lugar extremamente frio, pois também está localizado em um ligar sem oxigênio e sem luz. O descongelamento nos últimos anos, causado pela mudança climática, é uma preocupação para todo o planeta.
Com a descoberta, Birgitta Evengard, professora emérita do Departamento de Microbiologia Clínica da Universidade de Umea, localizada na Suécia, fala sobre o risco de descongelamento do permafrost:
“Se houver um vírus escondido no permafrost com o qual não temos contato há milhares de anos, pode ser que nossa defesa imunológica não seja suficiente […] O corretor é ter respeito pela situação e ser proativo e não apenas reativo. E a maneira de combater o medo é ter conhecimento”, alertou.
Os cientistas alertam sobre a mudança climática e sobre o degelo. Na Sibéria, o descongelamento enfrenta as taxas mais altas de todo o planeta, chegando a 38 °C. O solo local permanece firme durante o verão, mas não tem aguentado as altas temperaturas dos últimos anos.
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