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tecnologia mostrou-se capaz de criar novos medicamentos

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A inteligência artificial (IA) tem revolucionado a forma como o mundo funciona e, agora, os seus feitos prometem revolucionar a indústria farmacêutica através da prospecção de tratamentos individualizados. Recentemente, um estudo realizado pela Universidade de Viena, na Áustria, utilizou uma IA para desenvolver medicamentos específicos de acordo com as diferenças biológicas e padrão genético de cada paciente.

Tecnologia de Matchmaking para o tratamento de doenças

O objetivo do estudo era testar o potencial de uma nova tecnologia de matchmaking desenvolvida por uma empresa com sede no Reino Unido chamada Exscientia. Para isso, os cientistas coletam uma pequena amostra biológica do paciente, incluindo células normais e cancerígenas.

Dessa forma, a tecnologia utilizou a amostra coletada para entender as necessidades do corpo de cada paciente de forma individual. De maneira geral, a inteligência artificial estava testando diferentes medicamentos para ver o que funcionava. Mas, em vez de colocar um paciente em vários meses de quimioterapia, a tecnologia conseguiu avaliar as escalas de tratamento ao mesmo tempo, sem precisar expor o paciente de forma direta.

Tratamento individualizado através da genética e da automação aplicada

Assim, por meio da inteligência artificial, os cientistas austríacos desenvolveram tratamentos individualizados para cada tipo de paciente, combinando tratamentos avançados com o processamento genético e a automação aplicada.

Foi com essa abordagem que Paul (nome fictício), de 82 anos de idade, conseguiu combater um câncer em estado avançado em seu sistema sanguíneo. O paciente foi inscrito na Pesquisa da Universidade de Viena após passar por diversas rodadas de tratamentos tradicionais sem sucesso.

Diante da IA, ele conseguiu o medicamento correto para combater o câncer

Após uma análise biológica com uma inteligência artificial, Paul recebeu um medicamento comercializado pela Johnson & Johnson que os médicos não experimentaram, porque os testes acima sugeriram que não eram eficazes no tratamento para o seu tipo de câncer.

Dois anos depois, o paciente estava em remissão completa – livre do câncer e com melhores perspectivas de qualidade de vida.

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