Stodo um espirro “preso” é comum e, para algumas pessoas, olhar para uma fonte de luz intensa pode ajudar a desencadear o reflexo. A prática tem uma explicação fisiológica e, em certos casos, relação com uma condição genética.
O espirro é uma resposta do corpo a irritações nas vias nasais, funcionando como um mecanismo de defesa para expulsar partículas ou germes. Segundo o médico David Lang, da Cleveland Clinic, o espirro para o nariz tem a mesma função que o tosse para os pulmões. Apesar disso, o estímulo luminoso não está diretamente ligado ao aprimoramento nasal.
A ligação entre luz e espirro ocorre devido ao nervo trigêmeo, que atua tanto na região dos olhos quanto do nariz. Quando uma luz forte atinge os olhos, as pupilas se contraem e, em parte da população, esse estímulo provoca um reflexo involuntário que dispara o espirro.
O fenômeno é conhecido como Síndrome ACHOO, sigla em inglês para Autosomal Dominant Compelling Helio-Ophthalmic Outburst Syndrome. Trata-se de uma condição genética benigna que causa espirros imediatos quando uma pessoa é exposta a luz intensa, seja natural ou artificial. A ocorrência ocorre por uma “confusão” entre o nervo óptico e o trigêmeo.
A síndrome é considerada rara e hereditária. Assim, quando alguém recomenda olhar para a luz para “soltar” o espirro, é provável que essa pessoa também apresente o mesmo reflexo, mesmo sem saber que se trata de um traço genético.
Nem todos inspirados ao estímulo luminoso. Os espirros fóticos são mais frequentes em mulheres e em indivíduos com desvio do septo nasal. Por isso, sugerir essa estratégia a outras pessoas pode não surtir efeito algum.











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