A pandemia da covid-19, infelizmente, afetou milhões de pessoas, mas hoje em dia, em um cenário mais tranquilo, espera-se que o mundo esteja mais de forma saudável. No entanto, novas variantes ainda surgem e as pessoas voltam a ficar preocupadas.
É o caso da nova variante, chamada de XBB.1.5. No Brasil, ainda não há relatos dela, mas em novembro do ano passado foram detectadas duas outras sublinhagens da ômicron: XBB.1 e CK.2.1.1.
Atente-se a essa nova variante e continue tendo os devidos cuidados
A XBB.1.5 é uma ramificação da variante ômicron, que é a dominante atualmente no mundo. As pessoas que já foram infectadas por ela tiveram sintomas semelhantes aos de um resfriado.
Segundo pesquisas, a XBB.1.5 evoluiu da XBB, que começou a circular no Reino Unido em setembro de 2022.
A professora do Imperial College London, Wendy Barclay, relatou que a XBB.1.5 tem uma mutação conhecida como F486P que restaura a capacidade de se ligar às células. No entanto, ela também pode afetar a defesa imunológica, e por isso pode ser controlada com mais facilidade.
Ela diz, também, que o vírus evoluiu e acabou encontrando outras maneiras para contornar o controle de defesa do corpo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 40% dos casos são da XBB.1.5 e, por isso, essa variante já se tornou a dominante no país, ultrapassando as verificações anteriores da ômicron. Os hospitais já estavam a receber mais pessoas vítimas da XBB.1.5, e o governo reiniciou os programas para testes gratuitos.
Quando se trata do Reino Unido, o cenário é diferente. Segundo a professora Barclay, não há indícios de que a XBB.1.5 irá vencer a proteção contra formas graves da doença e fornecer por vacinas.
Para o professor David Heymann, será difícil a subvariante causar grandes problemas em países com altos índices de vacinação. No entanto, em países como a China, o caso já é mais preocupante, pois há baixa recepção de vacinas e pouca imunidade natural.
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