A oportunidade de concorrer a uma vaga em hospitais federais após formar é uma opção para todos os alunos da área da saúde. Residência é o próximo passo para os futuros médicos. No entanto, segundo pesquisas, o Ministério da Educação (MEC) não pagou 14 mil médicos residentes no mês de dezembro e outros 100 mil bolsistas da Capes.
Cortes que o MEC sofreu afetaram milhares de profissionais
A falta de pagamento para os médicos residentes e bolsistas da Capes deriva do congelamento de verbas decretado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no mês de dezembro.
Esse triste cenário afetou cerca de 14 mil médicos residentes. O custo total para suprir toda essa demanda é de R$ 65 milhões. Neste número de profissionais estão incluídos aqueles ligados diretamente à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Além disso, há também 100 mil bolsistas em mestrado, doutorado e pós-doutorado direcionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Quais as perspectivas para pagamentos?
O MEC vem procurando com o Ministério da Economia a extensão de limite de pagamentos, pois o decreto diz que não é possível liberar novos recursos para as despesas discricionárias em dezembro.
Além da questão mencionada, outra grande preocupação diz respeito às despesas de 2023. Com relação aos materiais escolares, por exemplo, o MEC não tem recursos para pagá-los e, então, eles não serão entregues até fevereiro.
Sobre o Enem de 2023, a licitação ainda não foi iniciada. Isso afetará diretamente a área da tecnologia que sustenta sistemas como o Sisu, programa que distribui vagas em todas as universidades federais.
Infelizmente, durante o governo de Jair Bolsonaro, o sistema de educação superior e básico passou por muitos cortes de recursos. Durante a reunião que decretou os cortes citados acima, foram aprovadas a situação de cada área e os programas realizados. Agora, cada setor do MEC deve se reunir para iniciar as reformas necessárias.
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