Buscando estabelecer um consenso sobre as habilidades que um estudante alfabetizado deve apresentar, o Inep está realizando uma consulta com professores de todo o país.
A pesquisa Alfabetiza Brasil, que tem como objetivo fornecer informações para políticas públicas de combate ao analfabetismo escolar, está sendo aplicada pelo Inep desde 15 de abril.
Será feito um levantamento com 341 professoras alfabetizadoras de todas as regiões do país, que contribuirão para estabelecer critérios que definam um estudante alfabetizado ao final do 2º ano do ensino fundamental. Com base nesses critérios, será definido um padrão no Saeb sobre o percentual de estudantes que devem estar alfabetizados no final do 2º ano do ensino fundamental.
A consulta nacional será realizada em cinco capitais-sede devido a logísticas logísticas. Segue a ordem das maiúsculas que responderão à pesquisa:
- Brasília (DF), Centro-Oeste, com a participação de 44 docentes;
- São Paulo (SP), Sudeste, com a participação de 55 docentes;
- Recife (PE), Nordeste, com a participação de 110 docentes;
- Porto Alegre (RS), Sul, com a participação de 44 docentes;
- Belém (PA), Norte, com a participação de 88 docentes.
O Inep apresentará tarefas com base nas habilidades esperadas de alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Como docentes respondem à pesquisa com base em sua experiência profissional, avaliando se os alunos alfabetizados são capazes de realizar as tarefas personalizadas.
Durante a aplicação da pesquisa, as professoras participantes irão discutir os resultados obtidos. Essas informações serão combinadas com outras evidências, como parâmetros psicométricos, matriz e escala da avaliação, e serão obtidas por um grupo de especialistas.
A previsão é que esses dados sejam publicados em maio. Com base nessas informações, o Inep determinará a linha de corte nacional para a alfabetização na idade apropriada.
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