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Google desenvolve uma ferramenta antiterrorismo gratuita; Saiba mais

Google desenvolve uma ferramenta antiterrorismo gratuita; Saiba mais


O Google está trabalhando no desenvolvimento de uma ferramenta de moderação gratuita, tratada para possibilitar que os sites menores consigam identificar e remover conteúdo terrorista. Isso porque novas leis no Reino Unido e na Europa estão forçando as companhias digitais a aumentarem o combate ao conteúdo ilegal.

Como será uma ferramenta antiterrorismo do Google?

O programa está sendo desenvolvido em união pelo tempo Jigsaw do gigante das pesquisas e Tecnologia Contra o Terrorismo (Tecnologia Contra o Terrorismo), uma iniciativa apoiada pelas Nações Unidas que auxiliam as companhias no policiamento do terrorismo digital.

De acordo com a Executiva-Chefe do tempo Jigsaw, Yasmin Green, muitos dos sites não conseguem policiar o conteúdopor não contarem com funcionários ou tecnologia suficiente, o que é bastante exigente e, por vezes, caro de realizar. Ela ainda disse que esses sites não querem conteúdo terrorista neles, mas que, mesmo assim, existe uma vasta quantidade desse tipo de material.

De acordo com as novas legislações no Reino Unido e na Europa, as grandes empresas, ou grandes técnicos, não estão se esforçando o suficiente para policiar de maneira adequada o conteúdo digital. Atualmente, as companhias digitais se empenham mais para remover conteúdos extremistas de seus endereços, já que existem atrasadas e multas mais várias em caso de descumprimento.

De acordo com uma notícia no Fórum Global de Internet para Combater o Terrorismo, no ano de 2021 a cada 10 mil postagens no Facebook, seis possuíam conteúdo extremista ou terrorista. Já em plataformas menores, com menos supervisão e fiscalização, a porcentagem chegou a 50% do conteúdo, sendo que a cada 10 mil, 5 mil publicações eram de cunho extremista ou terrorista.

Essa nova ferramenta busca diminuir a quantidade de algoritmos e aumentam as chances de moderadores humanos decidirem os conteúdos que são perigosos e ilegais, removendo-os dos endereços digitais. Os testes irão iniciar ainda no começo desse ano, utilizando dois sites ainda não nomeados como base.

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