A pandemia, além de ter afetado a vida de milhares de adultos, também deixou marcas significativas na vida de muitos jovens, com impactos na rotina, sem humor e na saúde física e mental deles. Entretanto, há estudos que comprovam que durante a pandemia, muitas crianças e adolescentes morreram com o “envelhecimento cerebral“ de maneira mais acentuada.
Leia mais: Impactos da pandemia: crianças independentes aprenderam apenas 50% do que deveriam
Estudos de envelhecimento cerebral em crianças durante uma pandemia
Confira agora alguns pontos importantes a respeito do tema em questão:
1. Experiências traumáticas
Já não é novidade que quando crianças e adolescentes são expostos a experiências traumáticas, elas podem desenvolver transtornos mentais e impulsos negativos no desenvolvimento neurológico.
Na pandemia, fatores como mudanças de rotina, medo, isolamento, perda de familiares, entre outros, tiveram esperança para ampliar o risco de “envelhecimento” do cérebro de maneira precoce nos jovens.
2. E o futuro?
Ainda não é possível afirmar se esses efeitos serão transitórios ou permanecerão nos jovens mesmo depois da retomada das atividades habituais.
Por isso, ainda é necessário que essas crianças e adolescentes sejam acompanhados durante um período para, então, com certeza se de fato esse evento estressor global impactou em longo prazo na saúde mental.
3. O que os responsáveis podem fazer?
Nas escolas, o sistema educacional pode criar projetos de apoio e de estimativas para aqueles já utilizados habitualmente. Já os pais ou responsáveis podem buscar por ajuda especializada que irão auxiliar seus filhos e evitar o agravamento dos sintomas.
Mas o lado positivo de tudo isso é ter consciência de que, se um trauma pode marcar de maneira negativa o cérebro, também é possível que o inverso aconteça. Nesse processo, receber afeto, carinho, atenção e cuidado são efeitos que causam bem-estar e ajudam na recuperação desses jovens.
Deixe o Seu Comentário