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Estudo associa circunferência da barriga e risco de AVC

Estudo associa circunferência da barriga e risco de AVC


Uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxfordno Reino Unido, e publicado na revista Rede JAMA no dia 14 de dezembro de 2022, associou o tamanho da compressão do abdômen a um risco maior de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e até mesmo a hemorragia cerebral.

A recomendação feita pelos cientistas é a de que tanto os médicos quanto a população em geral se atentem mais à gordura abdominal, visto que isso pode ser considerado uma estratégia de prevenção do AVC. O estudo utilizou dados de 490.071 adultos residentes no Reino Unido, coletados no decorrer de 12 anos.

A intenção do estudo era tentar encontrar alguma relação entre a adiposidade geral – Índice de Massa Corporal (IMC) –, a adiposidade central (localizada na barriga) e contida da cintura com a hemorragia intracerebral, subaracnóidea e AVC isquêmico – que ocorre quando existe a herança de uma artéria cerebral.

Dessa maneira, as emoções abdominais maiores foram relacionadas com um risco também maior de AVC isquêmico e hemorragia intracerebral. Entretanto, não foi comprovada a relação entre essa maior ingestão e o risco de hemorragia subaracnóidea.

De acordo com especialistas, para que seja considerada adequada e segura, a cintura de um adulto deve ser igual ou menor à metade da sua altura, sendo que realizar a medição do índice de massa corporal também pode ser útil, mas o problema é que isso não leva em consideração a influência específica da cintura.

Ainda, a relação entre a adiposidade central e geral e os mais comuns tipos de AVC não era muito clara, de maneira que esse estudo realizado no ano passado trouxe novas ideias para o tema.

Dessa maneira, restou exposto que o índice de massa corporal não possui ligação com o AVC isquêmico, sendo inversamente conectado com às hemorragias subaracnóidea e sonora, que nada mais são do que choques de artérias no cérebro.

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