Você provavelmente já deve ter visto na imprensa que as bactérias estão cada dia mais resistentes a antibióticos. Segundo uma pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a detecção de bactérias resistentes a antibióticos triaplicados na pandemia de Covid-19. Recentemente, captaram um movimento desses micro-organismos que podem ser resposta para isso.
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O estudo foi publicado na revista científica Nature Communications e o truque usado pelas preparações foi completamente incomum. Não há qualquer precedente para isso na literatura científica… até então.
A técnica de resistência geralmente usada é bem conhecida dos cientistas: as bactérias têm que impedir que os medicamentos se acumulem ou alterem seus alvos. Assim, eles são menos eficazes.
Qual foi o truque usado pelas bactérias para evitar a ação dos antibióticos?
O drible nos antibióticos foi descoberto estudando a Streptococcus. Você provavelmente já ouviu este nome: é uma bactéria que geralmente causa dores de garganta e vômitos de pele, mas pode levar a vômitos sistêmicos.
De acordo com os cientistas, estas bactérias precisam produzir os próprios folatos (vitamina B9) para se multiplicarem e nos adoecerem. A maioria dos antibióticos age bloqueando a produção de folato e, consequentemente, impedindo o crescimento das bactérias.
Neste estudo, os cientistas viram um novo modo de operação das bactérias para evitar a ação dos antibióticos. Pela primeira vez, elas conseguiram retirar os folatos do próprio hospedeiro quando tiveram sua ação impedida pelo medicamento.
Mais fortes e mais letais
Esta adaptação das bactérias pode significar que os médicos e cientistas vêm alertando: elas são mais resistentes aos antibióticos que temos no mercado. Além disso, também sugere que elas podem se desenvolver para criar novas técnicas. Uma das possíveis causas é o uso excessivo de antibióticos.
A nova missão dos cientistas é pesquisar novos e mais diversos tratamentos contra as bactérias.
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