O senador Eduardo Girão (Novo-CE) anunciou nesta quarta-feira (18) que será candidato na disputa pela presidência do Senado. Até o momento, somente o senador Davi Alcolumbre (União-AP) oficializou o nome na disputa para o cargo e é apontado como o favorito, com o apoio da maioria dos partidos como PT e PL.
Em discurso no plenário, Girão criticou os “acordões” e o fato do Senado ser “subserviente” ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nós precisamos de um Senado republicano que defenda a constituição e tenha independência para fazer o que é bom para o Brasil”, declarou.
Para o senador, o retorno de Alcolumbre na sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) representa um “retrocesso” por ele não dar prioridade às “demandas legítimas da sociedade”, como os pedidos de impeachment dos ministros do STF.
“Não podemos ser “puxadinhos” de outros Poderes! A Casa Revisora da República precisa cumprir seu dever constitucional em favor da democracia”, escreveu na rede X.
Girão também defendeu a necessidade de pacificar o país com a aprovação da anistia e cobrou ainda o voto aberto na eleição da mesa diretora, para garantir mais transparência.
Ao entrar na disputa, ele se coloca como uma “alternativa para promover a transparência e a independência entre os Poderes”. Ele destacou a importância da participação popular e conclamou a sociedade a acompanhar o processo.
“Fica claro que precisamos de alternância de Poder. Fica claro que precisamos avançar, e não termos o retrocesso de um filme que a gente já viu. A população quer mudança de verdade para que esta Casa cumpra seu papel constitucional neste momento histórico, dramático do nosso país”, finalizou
A eleição da nova mesa diretora do Senado ocorrerá no início de fevereiro de 2025.
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