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Pacheco diz que PL dos cassinos irá ao plenário, mas sem “pressa”

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Pacheco afirmou que as posições dos senadores sobre o PL dos cassinos já estão definidas e, por isso, o tema deve ser submetido ao voto da maioria.| Foto: Pedro França/Agência Senado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou nesta terça-feira (25) que o projeto de lei que legaliza a exploração de bingos, cassinos e jogo do bicho será votado após o recesso parlamentar. O senador disse que não é preciso “ter pressa” na análise, mas enfatizou que o texto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pode ir diretamente ao plenário da Casa.

“Talvez fique para depois do recesso [a votação]. Não vejo prejuízo. Não precisa ter pressa nisso, podemos votar perfeitamente depois do recesso esse projeto dos jogos. Mas o que será votado, será”, afirmou.

O projeto de lei 2.234/2022, conhecido como PL dos cassinos, foi aprovado pela CCJ do senado no último dia 19. O cartaz foi de 14 a 12, com votos contrários principalmente da oposição e da bancada evangélica. Os críticos ao projeto consideram que os estabelecimentos podem facilitar a lavagem de dinheiro e o vício dos apostadores.

Pacheco disse que os dados da votação dependem também do “ânimo” dos líderes partidários. “Vai depender do ânimo dos líderes. Mas talvez seja conveniente, e há um pedido nesse sentido, que se possam ter sessões de debates temáticos no plenário do Senado, para que no plenário se possam discutir com especialistas que defendem e que são contra”, afirmou.

Na semana passada, os líderes defenderam que a proposta deveria tramitar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes de ir ao plenário. Pacheco afirmou que as posições dos senadores sobre o PL dos cassinos já estão definidas e, por isso, o tema deve ser submetido ao voto da maioria.

“Esse tema já está suficientemente explicado, quem é a favor é a favor, quem é contra é contra, cada qual tem seus argumentos, e é muito importante que democraticamente se submeta ao voto da maioria do Senado, e o que prevalecer na maioria do Senado vai ter que ser respeitado, ou rejeitando o projeto ou mandando à sanção do presidente da República”, disse o presidente do Senado.

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