O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse que o governo não vai cortar benefícios de quem tem direito ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com o ministro, o presidente Lula (PT) “jamais aceitaria” cortar os benefícios das pessoas que preenchem os requisitos dos programas.
A declaração foi dada em entrevista concedida ao Poder360nesta quinta-feira (7).
VEJA TAMBÉM:
-
Haddad segue em Brasília para fechar medidas sobre corte de gastos com Lula nesta sexta
“Não vamos, no Ministério do Desenvolvimento Social, cortar nenhum benefício de quem tem direito ao Bolsa Família e BPC. Pelo contrário, a ordem do presidente Lula é garantir direito a quem tem direito, quem está fora e na insegurança alimentar e tirar o Brasil do Mapa da Fome e estamos fazendo”, afirmou Dias.
“O Lula continua o mesmo, pela sua história de vida, total compromisso com os mais pobres e jamais aceitaria cortar um só benefício do Bolsa Família ou BPC ou qualquer benefício que preencha requisitos legais de uma pessoa ou família pobre”, completou.
Lula e ministros farão nova reunião sobre corte de gastos
Também nesta terça, a reunião do presidente Lula com ministros da área econômica, Trabalho, Saúde e Educação foi suspensa após 5 horas de discussão. Uma nova reunião foi agendada para ocorrer amanhã, a partir das 14 horas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou sua volta a São Paulo prevista para esta sexta-feira (8) para retomar as tratativas sobre o pacote de medidas para corte de gastos públicos.
Haddad havia sinalizado, nesta quinta-feira mais cedo (7), que o anúncio ficaria para a próxima semana, mas o governo sofre pressão do mercado financeiro para apresentação rápida de medidas de equilíbrio das contas públicas.
Após a fala de Haddad, postergando o anúncio, o índice de ações da bolsa de valores, B3, que estava em alta, recuperou e fechou em queda de 0,5%, na casa dos 129 mil pontos. O dólar subiu 0,3%, em R$ 5,69.
Também são rigorosos para o mau desempenho os ruídos sobre os valores das medidas a serem anunciadas. A expectativa do mercado financeiro é de um corte mínimo de R$ 50 bilhões.
Deixe o Seu Comentário