A inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA, fechou outubro com uma alta de 0,56%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, ela é de 3,88%. No ciclo de 12 meses encerrado em outubro, a alta média de preços ao consumidor foi de 4,76%, a mas elevada em 11 meses e ultrapassando o teto da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5 %.
O principal vilão dos preços no mês passado foi uma habitação, que registrou uma alta de 1,49%. A alimentação também teve uma forte alta, 1,06%. No ano, os grupos que registraram a maior elevação dos preços foram a educação (6,62%) e a habitação (5,76%).
Um dos impactos imediatos do anúncio do IPCA foi uma forte alta do dólar e dos juros futuros. Por volta das 9h30, a taxa do contrato interfinanceiro (DI) que vence em janeiro de 2026, subiu de 13,015%, no fechamento da quinta-feira, para 13,065%. O DI com fechamento em 2027 passou de 13,04% para 13,13%. Nesse mesmo horário, o dólar era comercializado com alta de 1,32%, cotado a R$ 5,57501.
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