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Fazendeiro planeja criar “universidade do búfalo” na Ilha de Marajó

Redação Por Redação
11 de outubro de 2025
Em Economia
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Fazendeiro planeja criar “universidade do búfalo” na Ilha de Marajó
Twitter1128254686redacaobcn@gmail.com


Celular? Videogame? Brinquedos eletrônicos? Em uma das áreas alagadas no município de Soure, na Ilha de Marajó, crianças se divertem nadando com búfalos. Eles têm a missão de adestrar os animais, mas o trabalho vira um detalhe entre saltos e mergulhos, que ajudam a amenizar o calor intenso da região.

O búfalo é o principal símbolo do Marajó, que tem o maior rebanho do país: estimativas variam entre 650 mil e 800 mil animais. A maior parte está nos municípios de Soure, Chaves e Cachoeira do Arari. Eles são representados em estátuas na rua, são usados ​​para transporte, policiamento e gastronomia, como o famoso filé mignon com queijo.

A centralidade do animal fez com que a família proprietária da Fazenda e o Empório Mironga planejassem a criação de uma “universidade do búfalo”: o Centro de Estudos da Bubalinocultura. Ainda não há previsão de implementação do projeto, mas seria o primeiro no país dedicado à pesquisa sobre genética, manejo e aproveitamento integral dos mamíferos.

“Nós precisamos de gente para estudar melhor o búfalo: melhoramento genético, como agregar valor no leite, no couro, na carne, manejo, questão sanitária. Estudar e divulgar. Este centro não seria exclusivo do veterinário ou do agrônomo, zootecnista e biólogo. Envolveria outras áreas como um tecnólogo de alimento, de turismo, medicina”, diz o fazendeiro Carlos Augusto Gouvêa, conhecido como Tonga.

Enquanto o projeto não sai do papel, a família organiza a “Vivência Mironga”, turismo pedagógico iniciado em 2017 que permite aos visitantes conhecerem o cotidiano da propriedade, a produção do queijo artesanal de leite de búfala e as práticas agroecológicas.


Soure (PA), 10/10/2025 - Carlos Augusto Gouvea, conhecido como Tonga, e a filha, Gabriela Gouvea, são os empreendedores da Fazenda Mironga. A fazenda produz queijos de leite de búfala e promove o turismo de experiência com o símbolo animal da Ilha de Marajó. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Soure (PA), 10/10/2025 - Carlos Augusto Gouvea, conhecido como Tonga, e a filha, Gabriela Gouvea, são os empreendedores da Fazenda Mironga. A fazenda produz queijos de leite de búfala e promove o turismo de experiência com o símbolo animal da Ilha de Marajó. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Soure (PA), 10/10/2025 – Carlos Augusto Gouvea, conhecido como Tonga, e a filha, Gabriela Gouvea, são os empreendedores da Fazenda Mironga. A fazenda produz queijos de leite de búfala e promove o turismo de experiência com o símbolo animal da Ilha de Marajó. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil – Marcelo Camargo/Agência Brasil

“A gente produzia muito queijo e doce, e havia essa possibilidade de aumentar os negócios. Só que a gente tem uma área ilimitada, de 90 hectares. E a ideia não era produzir em escala maior. Foi quando entrou no turismo e paramos de tentar essa expansão da produção. Hoje, o turismo responde por dois terços da fazenda. Em setembro, tivemos um recorde de 400 visitantes”, diz Gabriela Gouvêa, filha de Tonga e presidente da Associação dos Produtores de Leite e Queijo do Marajó (APLQM).

O queijo do Marajó tem origem secular e é feito a partir de leite cru, com técnicas passadas de geração em geração. A luta pela legalização dessa produção foi longa e contornada com a participação ativa da família, que ajudou a construir legislação sanitária específica para o queijo artesanal.

Em 2013, a queijaria da Mironga foi a primeira a obter inspeção oficial e, anos depois, o produto recebeu a Indicação Geográfica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) participou do processo de diagnóstico, legalização e organização coletiva.

Culinária afetiva

O Café Dona Bila, em Soure, tornou-se um ponto de encontro entre a memória afetiva e a gastronomia regional. À frente do negócio está Lana Correia, empreendedora cearense que uniu a culinária nordestina — com cuscuz e tapioca — aos ingredientes típicos do Pará, com destaque para o queijo marajoara e a carne de búfalo.

“Comecei com delivery em 2023 e a demanda aumentou. Por isso, abri meu espaço físico. Queria que o café tivesse sabor e clima de casa”, conta Lana.“

As pessoas dizem que, quando vêm aqui, lembram da infância, da casa da avó, dos tempos em que vinham à Praia do Amor [em frente ao estabelecimento]. Essa conexão emocional é o que torna o café especial”.


Soure (PA), 010/09/2025 - Lana Correia, proprietária do Café da Dona Bila, em Soure. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Soure (PA), 010/09/2025 - Lana Correia, proprietária do Café da Dona Bila, em Soure. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

À frente do Café Dona Bila Lana Correia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ambiente acolhedor e o cardápio cheio de referências familiares conquistaram moradores e turistas. Os pratos mais pedidos são a tapioca molhada (com recheios de queijo e carne), o bolo de milho cremoso e o cuscuz recheado.

De olho na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, em novembro, a empreendedora criou dois novos pratos que destacam ingredientes locais: o Cuscuz de Murrá, feito com filé de búfalo, e o Cuscuz Praia do Amor, com camarão regional e queijo do Marajó.

Lana vive em Soure há quatro anos e completou dois à frente do Café Dona Bila. Antes, trabalhou na área de educação superior, em Fortaleza e Belém, e foi no Marajó que descobriu sua paixão pela gastronomia.

“Eu cozinhava só para amigos. Aqui, descobri um talento que nem eu sabia que tinha”, diz Lana.

Ela teve o apoio do Sebrae em capacitações e articulações locais, e tem se firmado como um símbolo da nova geração de empreendedores marajoaras, mais atentos à valorização da cultura local.

Preocupações ambientais

Em que pesem as relações culturais e econômicas históricas do búfalo no Marajó, a produção e o consumo dos derivados do búfalo têm desafios ambientais para enfrentar. A redução da emissão de gases do efeito estufa é o tema principal da COP30. O último levantamento do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), de 2023, indica a pecuária como o segundo maior emissor do país, atrás apenas das mudanças de uso da terra.

Os bovinos, categoria dos quais o búfalo faz parte, foram responsáveis ​​por emitir 405 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (MTCO2e) nesse período. Isso ocorre pela liberação do gás metano (CH4) durante o processo de digestão do animal. Talvez sejam esses um dos principais quebra-cabeças a serem treinados pelo futuro Centro de Estudos da Bubalinocultura.

*A equipe de reportagem da Agência Brasil envie um convite do Sebrae.

Galeria – Fazenda de Búfalos na Ilha de Marajó. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Tags: búfalocriarfazendeiroIlhaMarajóplanejaUniversidade
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