A Controladoria-Geral da União (CGU) informou aos deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e do Controle da Câmara que iniciará o processo de auditoria dos recursos federais, gastos pelos gestores municipais e estaduais para enfrentar as consequências das enchentes no Rio Grande do Sul. Apenas as medidas provisórias de créditos já somam mais de R$ 47 bilhões.
O relatório do comitê criado para tratar a crise foi apresentado pela secretária-executiva da CGU, Eveline Brito. Segundo ela, é preciso agora verificar as despesas realizadas.
“A partir dos próximos meses, atuaremos em auditorias nas ações de resposta a desastres, nos recursos para supervisão em municípios e em rodovias federais, além de outros. Aonde chegou dinheiro federal, a CGU pode atuar”, explicou.
Eveline mencionou algumas das principais medidas tomadas: a prorrogação de 2.500 convênios entre municípios afetados e a União, o acompanhamento de quem recebeu o auxílio-reconstrução e a elaboração de um guia para contratados em situações de calamidade.
Para o deputado Tadeu Veneri (PT-PR), relator da subcomissão criada para acompanhar a situação, as ações da CGU devem ser tomadas como referência para eventuais casos semelhantes no futuro. Ele disse que a subcomissão agora terá uma outra tarefa.
“A nossa comissão agora está fazendo uma análise de como vamos tratar das cidades que não poderão voltar a ser compor, no cenário geográfico, nas mesmas regiões onde estivemos. No caso de Porto Alegre, há uma recomendação para que tenhamos não apenas as contenções com os muros, como já acontece com o Guaíba, mas uma prevenção, uma vez que há informações de que as bombas, no período de chuva mais intensa, acabaram por não funcionar”, disse.
No portal da Transparência da CGU, qualquer pessoa pode ter acesso ao monitoramento das ações realizadas pelo governo federal no Rio Grande do Sul. *Com informações da Agência Câmara
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