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BC intervém para conter alta do dólar e vende US$ 4,6 bi em leilão

BC intervém para conter alta do dólar e vende US$ 4,6 bi em leilão

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Na manhã desta segunda-feira (16), o Banco Central (BC) vendeu US$ 4,6 bilhões, sendo US$ 1,6 bilhão à vista e US$ 3 bilhões em um certome de linha – com compromisso de recompra – em um leilão extra de dólares após nova alta da moeda americana, que chegou a se aproximar dos R$ 6,10.

Esta foi a maior intervenção do Banco Central no mercado à vista em mais de quatro anos. A última grande intervenção desse tipo foi registrada nas primeiras semanas da pandemia de Covid-19, em 2020.

Assim que terminou o leilão, o dólar caiu para R$ 6,0309. Às 10h10, demonstrando mais estabilidade, a moeda era comercializada a R$ 6,0333.

Segundo o BC, os leilões são comuns nos finais de ano por conta da demanda de investidores, fundos, empresas e multinacionais para o envio da moeda ao exterior.

Esse tipo de operação vem sendo realizado desde a semana passada. Na última quinta-feira (12), o BC vendeu US$ 4 bilhões em dois leilões de linha. Na sexta-feira (13) – o primeiro leilão desde 30 de agosto – comercializou US$ 845 mil em leilão à vista para segurar a cotação.

Neste ano, o BC já havia cursos realizados em agosto e setembro, utilizando contratos de trocar cambialque equivale à injeção de dólares no mercado futuro.

Lula e PT culpam o mercado pela instabilidade

No domingo (15), a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), voltou a atacar o mercado para defender as medidas econômicas adotadas pelo governo Lula. Gleisi acusou o mercado de especular com o dólar e programar uma recessão.

Gleisi disse ainda que o presidente Lula “já mostrou que sabe resistir às pressões e vai surpreendê-los mais uma vez, como fez neste domingo, recebendo alta antes das melhores expectativas e deixando o hospital cheio de disposição para governar”.

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