O dólar comercial terminou esta segunda-feira (9) em alta de 0,18%, cotado a R$ 6,082 na venda, renovando o maior valor nominal da história para o fechamento. Durante a sessão, a moeda americana bateu R$ 6.090 na máxima e R$ 6.037 na mínima.
O resultado segue sendo impactado pelo pacote de corte de gastos do governo, que está travado no Congresso em meio à insatisfação dos parlamentares com as decisões do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o pagamento de emendas.
Mais cedo, Dino rejeitou um recurso do governo para flexibilizar a execução desses recursos. O presidente Lula (PT) e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estão reunidos no Palácio do Planalto em busca de uma alternativa para as emendas.
No último dia 4, a Câmara aprovou requisitos de urgência para dois projetos de pacote por cartazes apertados. No entanto, os textos ainda não foram votados.
O mercado financeiro também aguarda o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definir uma taxa básica de juros, a Selic. A reunião do Copom desta quarta (11) será a última de 2024.
Além disso, o Relatório Focus divulgado pela autoridade monetária nesta segunda (9) estimou que a inflação deste ano e de 2025 fechará acima do teto da meta de 4,5% – 4,84% em 2024 e 4,59% no ano que vem. O mercado também espera novos dados sobre a inflação nos Estados Unidos.
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