Culturas que formaram o Rio se encontram em evento no Catete: ‘para promover diálogo e reflexão’, diz organizador

Culturas que formaram o Rio se encontram em evento no Catete: ‘para promover diálogo e reflexão’, diz organizador
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Jardins do Museu da República recebem encontro de culturas Os jardins do Museu da República, no Catete, na Zona Sul, receberam no sábado (22) mais de 90 expositores de diversos lugares do Brasil e do mundo. São expoentes de diversas culturas que ajudaram a formar o Rio de Janeiro que participou do Encontro das Nações. O segundo dia do evento acontece neste domingo (23). “É para promover o encontro, o diálogo, a reflexão. E, mais do que isso: fazer uma sociedade para que possa enxergar as riquezas culturais”, afirmou Marcelo Fritz, organizador do evento. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Representantes dos povos originários pataxós e potiguaras entoaram cânticos que pedem a preservação do planeta. “Se a gente não cuidar da nossa casa, vamos perdê-la. Não só os povos originários, mas todos nós, toda a população. Isso aqui é um apelo que eu estou deixando. Vamos cuidar da nossa terra, vamos reflorestar”, destacou Jiru, do povo pataxó. Representantes de povos originários participaram de encontro nos jardins do Museu da República Reprodução/ TV Globo A guarda de Masambike, que na língua kimbundu significa “dança sagrada”, que veio de Angola, toca o reinado em homenagem a Nossa Senhora do Rosário. “A gente cultua as nossas divindades. E, através do reinado, a gente remota os tempos sofridos, mas também os tempos de luta, de batalha e de vitória do povo negro”, disse Ester Antonieta, capitã do Masambike de Nossa Senhora do Rosário. A gunga, um instrumento de percussão acoplado ao calcanhar, ajuda a demarcar o ritmo dos integrantes do grupo. “Os negros, com inteligência sua, fornecem ressignificar um instrumento de tortura. Ele é transformado em instrumento de percussão para louvar Nossa Senhora e a sua ancestralidade”, afirmou Ester. Guarda de Masambike participa de encontro nos jardins do Museu da República Reprodução/ TV Globo As manifestações culturais mostram contribuições de diversos povos para a constituição do Rio. “Os ciganos foram muito importantes para a nossa história, principalmente no Rio de Janeiro, quando chegaram da Europa, de Portugal, foram expulsos de lá. Eles ocuparam uma parte do Centro da cidade, a Praça dos Ciganos, a atual Praça Tiradentes”, contou Glória Descofedo, do grupo Luna e Rosa. Mostrar todas as faces da cultura carioca é fundamental, segundo os participantes. “Nós, brasileiros, somos, em especial no Rio de Janeiro, pluriculturais. E, quando nós nos encontramos, povos originários e comunidades tradicionais, isso firma esse pacto de união em torno do verdadeiro sentido da palavra resistência”, finalizou Humbono Rogério de Olissá. Povos ciganos participam de encontro nos jardins do Museu da República Reprodução/ TV Globo Serviço: Encontro das Nações Local: Jardim do Museu da República – R. do Catete, 153 – Catete. Horário: 10h às 18h.
Jardins do Museu da República recebem encontro de culturas Os jardins do Museu da República, no Catete, na Zona Sul, receberam no sábado (22) mais de 90 expositores de diversos lugares do Brasil e do mundo. São expoentes de diversas culturas que ajudaram a formar o Rio de Janeiro que participou do Encontro das Nações. O segundo dia do evento acontece neste domingo (23). “É para promover o encontro, o diálogo, a reflexão. E, mais do que isso: fazer uma sociedade para que possa enxergar as riquezas culturais”, afirmou Marcelo Fritz, organizador do evento. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Representantes dos povos originários pataxós e potiguaras entoaram cânticos que pedem a preservação do planeta. “Se a gente não cuidar da nossa casa, vamos perdê-la. Não só os povos originários, mas todos nós, toda a população. Isso aqui é um apelo que eu estou deixando. Vamos cuidar da nossa terra, vamos reflorestar”, destacou Jiru, do povo pataxó. Representantes de povos originários participaram de encontro nos jardins do Museu da República Reprodução/ TV Globo A guarda de Masambike, que na língua kimbundu significa “dança sagrada”, que veio de Angola, toca o reinado em homenagem a Nossa Senhora do Rosário. “A gente cultua as nossas divindades. E, através do reinado, a gente remota os tempos sofridos, mas também os tempos de luta, de batalha e de vitória do povo negro”, disse Ester Antonieta, capitã do Masambike de Nossa Senhora do Rosário. A gunga, um instrumento de percussão acoplado ao calcanhar, ajuda a demarcar o ritmo dos integrantes do grupo. “Os negros, com inteligência sua, fornecem ressignificar um instrumento de tortura. Ele é transformado em instrumento de percussão para louvar Nossa Senhora e a sua ancestralidade”, afirmou Ester. Guarda de Masambike participa de encontro nos jardins do Museu da República Reprodução/ TV Globo As manifestações culturais mostram contribuições de diversos povos para a constituição do Rio. “Os ciganos foram muito importantes para a nossa história, principalmente no Rio de Janeiro, quando chegaram da Europa, de Portugal, foram expulsos de lá. Eles ocuparam uma parte do Centro da cidade, a Praça dos Ciganos, a atual Praça Tiradentes”, contou Glória Descofedo, do grupo Luna e Rosa. Mostrar todas as faces da cultura carioca é fundamental, segundo os participantes. “Nós, brasileiros, somos, em especial no Rio de Janeiro, pluriculturais. E, quando nós nos encontramos, povos originários e comunidades tradicionais, isso firma esse pacto de união em torno do verdadeiro sentido da palavra resistência”, finalizou Humbono Rogério de Olissá. Povos ciganos participam de encontro nos jardins do Museu da República Reprodução/ TV Globo Serviço: Encontro das Nações Local: Jardim do Museu da República – R. do Catete, 153 – Catete. Horário: 10h às 18h.[/gpt3]