O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faleceu neste domingo (15), após receber alta hospitalar do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que ficou preocupado ao ser relatado com uma hemorragia intracraniana na segunda-feira passada. O problema, identificado após uma tomografia emergencial, levou o petista a uma cirurgia emergencial na madrugada de terça (10) para drenagem de um hematoma na cabeça, resultado de um túmulo sofrido em outubro.
“Como eu descobri que estava curado, confesso a vocês que fiquei um pouco assustado. Pelo volume do crescimento, da quantidade de líquido na minha cabeça, fiquei preocupado”, disse Lula durante coletiva de imprensa da equipe médica neste domingo. O petista afirmou que só tomou consciência da gravidade do quadro após passar pela cirurgia. “Só fui tomar ciência da gravidade do que aconteceu comigo depois da cirurgia, na terça-feira à noite.”
Usando um chapéu para cobrir o curativo na cabeça, Lula afirmou que seguirá à risco as recomendações médicas. “Nunca penso que vou morrer, mas eu tenho medo. Então eu preciso me cuidar”, disse, com a voz embargada.
Lula deixou o hospital no meio dia deste domingo, mas deve continuar em São Paulo até pelo menos quinta-feira (19), quando passar por uma nova tomografia para verificar a evolução do seu quadro médico e a cicatrização dos pontos. Os médicos do presidente o liberaram para atividades normais do trabalho, como reuniões, mas não poderão fazer atividades físicas e nem viagens longas de avião.
O presidente afirmou que pretende voltar ao trabalho gradativamente e quer fazer uma última reunião ministerial antes do recesso de fim de ano em Brasília.
“Eu quero, dia 31 de dezembro de 2026, entregar esse país mais alegre, sem fome e com mais empregos, com mais respeito, sem fake news e sem mentira”, afirmou. Lula concluiu dizendo que pretendia deixar o governo “de cabeça erguida”, assim como fez ao final de seu segundo mandato em 2010.